sábado, 26 de janeiro de 2013

Em pauta

Armagedons, desperdício e crack

Paiva Netto

Aprendamos a respeitar a Vida, do contrário a deusa morte multiplicará o seu trabalho. Foi o que reafirmei em 1991, na Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, Portugal, gravando o programa “Boa Vontade”, para a Rede Bandeirantes de Televisão, do Brasil.
Muita gente pensa que o Armagedom (Apocalipse de Jesus, 16:16) se refere apenas à possibilidade de guerra nuclear, química, bacteriológica, cibernética. Mas qualquer desrespeito às criaturas, que nem mesmo podem defender-se no útero materno, é um Armagedom. O crime organizado é um Armagedom. O analfabetismo material e espiritual é um Armagedom. A implosão da família é um Armagedom. O avanço tecnológico sem o espírito de solidariedade social é um Armagedom. O fanatismo religioso é um Armagedom. O materialismo desbragado é um Armagedom. A fome é um Armagedom. O Armagedom está à nossa mesa: os vegetais cheios de agrotóxicos, as carnes repletas de antibióticos e hormônios. O Armagedom reflete-se nas águas poluídas dos oceanos, lagos, rios e, mesmo, fontes. Os flagelados da seca e das inundações padecem um Armagedom. Sair às ruas para o serviço, o estudo ou a diversão, sem a certeza de um retorno tranquilo ao lar, diante da violência e da insegurança que por toda parte hoje se manifestam, o que é isso senão um Armagedom? A falta de Amor nos corações é um gerador de Armagedons. As pessoas ficam esperando o Armagedom, e ele já está aí... criado por nós.
E vejam só a conclusão do recente estudo inglês, “Global Food; Waste not, Want not”, que constitui outro inacreditável Armagedom. Ele aponta que, a cada ano, cerca de dois bilhões de toneladas de alimentos têm como destino o lixo. É simplesmente metade da comida do planeta. Esses números, sobre o desperdício que ocorre no mundo, revelam paradoxo capaz de questionar nossa própria condição de civilizados.

RESPEITO À VIDA
Entretanto, os problemas têm solução quando os seres humanos realmente se dispõem a resolvê-los. É uma questão de respeito ao divino privilégio de existir. Por isso, aqui se encaixa como uma luva este pensamento de Henry Ford (1863-1947), que certa vez definiu a Boa Vontade como a maior força da Vida: “Os tempos de riqueza não nascem por acaso. Surgem como resultado de muito esforço e pertinácia”.
Esse mesmo empenho devemos empregar no combate às drogas que infelicitam tantas famílias e na devida reabilitação dos seus usuários. O crack, o álcool, o tabaco, só para citar alguns, são, portanto, lamentáveis Armagedons a serem superados. Diz uma campanha do governo brasileiro: “Com o compromisso de todos é possível vencer o crack”. Eis uma consciência imprescindível em qualquer frente de trabalho.

PERTO DE JESUS, LONGE DOS PROBLEMAS
Digo sempre aos jovens na LBV: Quanto mais perto de Jesus, mais longe dos problemas.
No Evangelho do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, encontramos excelentes diretrizes do comportamento ideal para a vivência em sociedade, tendo o bom senso como guia de todas as horas.


José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Ação com Solidariedade


Solidariedade ao povo de Xerém
Paiva Netto

A LBV e a Super Rádio Brasil (940 kHz — Rio de Janeiro/RJ) vêm levando sua solidariedade às famílias seriamente afetadas pelos temporais que atingiram Xerém, no distrito de Duque de Caxias/RJ, provocando grande destruição. Cerca de 100 mil pessoas foram fortemente prejudicadas na região.
Em parceria com a Rede Supermarket de Supermercados, o Corpo de Bombeiros e o apoio operacional da Defesa Civil do Governo do Estado do RJ e da Prefeitura de Duque de Caxias, nos últimos dias, mais de 8 toneladas de itens de higiene pessoal, produtos de limpeza e velas, além de água potável, chegaram às famílias necessitadas.
O prefeito do município, Alexandre Cardoso, declarou: “A LBV tem o carimbo do Amor. Quero fazer um agradecimento especial a vocês da LBV e à população de Xerém”.
No portal www.boavontade.com, saiba como colaborar e onde se encontram os postos de arrecadação.

        MOMENTO ESPORTIVO

Uma edição especial, no último dia 4, marcou o 14º aniversário do programa “Momento Esportivo”, da Super Rádio Brasil (AM 940), emissora da Super Rede Boa Vontade de Rádio no Rio de Janeiro.
Da emocionada e festiva confraternização, participaram, da Rádio Globo, o repórter esportivo Rafael Marques, em plena recuperação de sua saúde, e o comentarista esportivo Felipe Cardoso.
Muito descontraído, o programa bateu recorde de manifestação dos ouvintes de diversas cidades do país. Como presentes a eles, foram sorteadas camisas oficiais dos times Vasco da Gama, Flamengo, Fluminense e Botafogo, um oferecimento da Honda Rio Tókio.
O “Momento Esportivo”, que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 12h5 às 14 horas, tem como base a aplaudida campanha da LBV: “Esporte é Vida, não violência”.
No Rio de Janeiro, sintonize a emissora: AM 940 (Super Rádio Brasil – Rio de Janeiro/RJ).

José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Tempo, tempo, tempo e tempo


     Vivemos em regras, à medida que evitamos as mesmas... Destinos que se cruzam e ainda sim não agiram pelas regras. Sensato pensamento meu de sempre querer voltar atrás. Mas ninguém tem culpa, quer dizer, tem por me querer bem quando não posso evitar esse momento ardo da minha pequenina existência.
     Lembrei do quanto eu ainda posso ser ou do quanto posso me permitir acertar. Sabe que, muitas horas, eu escuto dizerem entre as “paredes” que errar faz parte da vida, mas será mesmo que sempre errar te possibilita acertos e aprendizados? Essa perspicaz coerência é deixada de lado porque pra errar a consciência deve estar “livre” “leve” e “solta”.
     Eu ainda sei o que é indagar muitas ocasiões e depois desistir. Tem horas que as pessoas são fôrmas para o desentendimento alheio, sério! Tantas e tantas vezes percebemos que tudo que se fala é apenas boato afinal, nunca se escuta a verdade como ela é e sim como quer ser ouvida.    
     É opcional sofrer, isso todos falam entre os becos da vida, mas se é opcional então porque sentimos até quando não queremos sentir? Porque mesmo se isolando e sorrindo o coração ainda bate forte, machuca o peito e a alma? Ele é opcional coração! Opcional, lembra?!
     Enfim, estou tendo problemas com as razões, quer dizer, eu questiono as próprias sempre! Se a razão tem razão, porque desconfiar? Apenas acredite!


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Certas horas...


     Nunca saberia se é verdade ou não, na verdade, é mentira e eu achava que era verdade ou sei lá. Apenas sei que não era o que eu esperava, não dela. Eu evitava certas oportunidades, mas ela acabava com tudo. Eu corria atrás do sonho, mas ela me fazia perder. O que mais pode ser verdade?
      Sabe, parece brincadeira como a vida anda ou corre ou pula. Seria mais fácil não amar para não se arrepender ou não se ferir. Tudo é absurdo, é ilário e revolucionário. Ninguém consegue entender o que você não entende, ou melhor, ninguém percebe o que você passa, mas não culpo! É consideravel...
      Mas dessa vez ela exagerou, ela passou de todos os limites, ela me fez perder tempo, me fez perder a coragem, me fez perder o dia inteiro. Ela acabou com os meus sonhos passados, iludiu um coração que já não é mais o mesmo. E ainda me persegue com um ato cruel de dizer "faça o que quiser" como se ela deixasse. Arg! Dá pra deixar eu viver?! Bendita Hora.