O Senhor do Futuro
Paiva Netto
A Intuição Divina é, em cada um de nós, a própria Razão do Criador. Por isso, quando efetivamente a
cultivamos, o Senhor do Futuro nos certifica, com antecedência, a respeito dos fatos
vindouros, pequenos ou grandes. Se O levamos a sério, ou não, é outro caso.
Destaco da mensagem do Profeta Amós, em seu
livro no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada, 3:7, estas palavras que publiquei
em “As Profecias sem Mistério” (1998): “Certamente, o Senhor Deus não fará
coisa alguma sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas”.
E essa mesma intuição nos
mostra que significativos ideais não nasceram para poucos desafios. O
Ecumenismo dos Corações é um planejamento inspirado no Gênio Celeste, Jesus,
para uma vida em sociedade mais fraterna e justa neste mundo. Porém, como
escreveu o historiador John
Lukacs: “As ideias só importam quando os homens as encarnam”.
CONFORTO DO APOCALIPSE
Por isso, o Cristo, o Mestre do Ecumenismo,
adverte, com insistência, que Seus discípulos devem ser persistentes até o fim:
“Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também Eu te livrarei da
hora da tormenta que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que
habitam sobre a Terra” (Apocalipse, 3:10).
O último livro da Bíblia Sagrada jamais poderá
ser entendido como uma loteria ou simples descrição de pavores. Tal coisa não se
coaduna com sua missão
seriíssima e elevada, pois em suas advertências a Alma se revigora, de modo a enfrentar e
vencer os embates
da existência.
O Apocalipse,
que tanto gera temor, é mal compreendido, pois não deve provocar pânico — já o
dissemos tantas vezes —, a não ser aos que atuam contra si próprios ou contra
si mesmas. Estes são os que se associam ao crime, às perseguições, às torturas,
aos malefícios sobre os seus semelhantes. O Livro das Profecias Finais apenas
contém o relato das consequências de nossas boas ou más ações. Se há algo para
temer, caso não nos apressemos a corrigi-los, são os resultados dos males que
praticarmos.
O
Evangelho-Apocalipse do Cristo, na verdade, é o fim do horror, porque
desmascara o erro, afastando o medo. (...) Entretanto, aquele que buscar
sensacionalismo nele estará abrindo a obra errada.
A SAGA DE
ULYSSES GUIMARÃES
O jornalista e escritor Jorge Bastos Moreno, colunista
político de “O Globo”, lançou no Rio de Janeiro, na semana passada, “A História de Mora — A saga de Ulysses Guimarães”,
cuja narrativa tem um olhar diferenciado da esposa desse grande político
brasileiro, sra. Ida Malani de Almeida, mais conhecida como Dona Mora.
Em 2011 e 2012, com satisfação
acompanhei esses relatos em série, no talentoso trabalho literário de Jorge
Moreno, que agora vemos reunido em livro.
Agradeço-lhe
a dedicatória que me honrou em um exemplar de sua obra: “Ao amigo Paiva Netto, a quem este país deve tanto, dedico esta história
de amor e civismo”.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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