Fio de Ariadne
Paiva Netto
Sempre que possível, gosto de compartilhar com os
leitores a experiência vivenciada por pessoas de todos os setores do saber.
Exemplificando que a Boa Vontade é o elo de sapiência
que nos une como Seres Espirituais e Terrenos — porque a Vida na Terra começa
no Céu—, exponho em meus livros o pensamento de tanta gente dos múltiplos
redis, porquanto existe entre nós um fio de Ariadne. Este, se fielmente
observado, nos livra da terrível escuridão da caverna do insaciável Minotauro, da
ilha de Creta da submissão e do sacrifício humano, conduzindo-nos até à
claridade que nos liberta do cativeiro da ignorância que, de uma forma ou de
outra, a todos oprime.
Segundo a mitologia grega, Ariadne,
filha do Rei Minos, salvou seu amado, Teseu, com um novelo de linha que o conduziu
para fora do labirinto.
Mas, prosseguindo com a analogia, essa
providência de Ariadne é o Novo Mandamento de Jesus — “Amai-vos uns aos outros
como Eu vos amei” — a respeito do qual eu já disse ser o fio milagroso que une as
partes anacronicamente separadas do organismo sociedade.
Aprecio por demais inteirar-me
da contribuição que as criaturas têm a oferecer, e os livros são fonte
inesgotável de aprendizado. Em minha biblioteca, zelo pela preservação de cada
volume, principalmente os que me foram dedicados por ilustres escritores.
FERNANDA TORRES
Recentemente,
conforme destacou o jornalista Luiz Carlos Lourenço em seu blog, uma chuva de estrelas caiu sobre o Leblon, no Rio de
Janeiro/RJ, para prestigiar o lançamento de “Fim”, primeiro livro da atriz e
colunista Fernanda Torres. Fernanda Montenegro e o saudoso Fernando Torres
(1927-2008), seus pais, têm muito do que se orgulhar.
Agradeço
a gentileza da autora pelas palavras que me escreveu: “José caríssimo, espero
que você goste dos meus velhos. Beijos”. Fernanda Torres ainda teve a
sensibilidade de ilustrar a dedicatória com uma paisagem carioca: o mar e o Pão
de Açúcar.
BONI & AMARAL
Outro
trabalho que acabo de receber vem do publicitário José Bonifácio de Oliveira Sobrinho,
o Boni, e do empresário Ricardo Amaral. Eles lançaram “Boni & Amaral — Guia
dos Guias”. A qualidade, quando se fala em gastronomia mundial, é o que pauta
as recomendações da obra. Deixo aqui o meu agradecimento pelos autógrafos dos
autores: “Ao querido Paiva Netto, com a amizade do Boni”; e “Grande Paiva
Netto, abração, Ricardo”.
PADRE FÁBIO DE MELO
“Onde
houver um ser humano realizado, nele Deus estará revelado. Queiramos isso.
Sempre. Até o fim. O fim que nunca tem fim.” Essa clara consciência do
propósito da vida está na obra do padre Fábio de Melo, “Quem me roubou de
mim?”. Grato ao nosso amigo pela dedicatória: “Ao
grande Paiva Netto, permaneçamos unidos! Com carinho, Fábio de Melo”.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
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