REFLEXÃO DE BOA
VONTADE
Um tirano vencido
Paiva
Netto
Será
essa questão de morte realmente uma questão de morte?...
Na
verdade, para falar com correção, a morte é um assunto essencial de Vida (ou da
Vida). O pastor evangélico, adventista do Sétimo Dia e renomado intérprete do
Apocalipse Uriah Smith (1832-1903)
definiu-a como “um tirano vencido”.
Essa
realidade, contudo, não dá a ninguém
o direito de suicidar-se, porque a morte
não interrompe a existência do Espírito, pois, quando desperta no Mundo das
Realidades Eternas, ele (ou ela) se
descobre mais vivo (ou mais viva) do que nunca e com todas as suas preocupações
a acompanhá-lo (ou acompanhá-la) e de maneira mais intensa. No entanto, é
espantoso como o ser humano, até o de maior cultura, muita vez despreza,
cético, um tema do qual não poderá
esquivar-se, alegando não ser este científico, porém religioso.
Cabe então, aqui, este comentário do mais famoso e
popular cientista do século 20, o judeu-alemão Albert Einstein (1879-1955).
Conclui o enunciador da Teoria da Relatividade: “Falando do espírito que impregna as investigações científicas modernas,
creio que todas as especulações mais refinadas no campo da ciência provêm de um
profundo sentimento religioso e que, sem esse sentimento, elas seriam
infrutíferas. Creio também que esse tipo de religiosidade que hoje se faz
sentir nas investigações científicas é a única atividade religiosa criativa de
nossa época”.
Agora, uma curiosidade: na religião judaica,
cemitério, em hebraico, quer dizer “casa da eternidade”.
José
de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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