P.S. — Antes que seja tarde
demais...
Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto,
criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações. Acima de tudo, porém, tende intenso Amor uns para com os outros,
porque o Amor cobre uma multidão de pecados.
(I Pedro
Apóstolo, 4:7 e 8)
O
Ecumenismo, como o entendemos, é a globalização
sublimada pela Solidariedade. É indispensável, portanto, mundializar o Amor
Fraterno e espiritualizar a
tecnologia e a economia. Com a palavra, Joseph Alois Schumpeter (1883-1950), em A Teoria do Desenvolvimento Econômico:
— O processo social, na realidade, é
um todo indivisível. (...) Um fato nunca é pura ou exclusivamente econômico;
sempre existem outros aspectos em geral
mais importantes.
(O
destaque é meu.)
E
peço licença a Schumpeter para incluir entre os “outros aspectos em geral mais importantes” os espirituais.
Precisamos
reconhecer que a vida não tem início na Terra, mas no Céu da Terra, no Mundo (ainda) Invisível aos olhos humanos.
Cumpre, então, acrescentar nessas considerações a famosa assertiva de Hamlet (Ato 1, Cena 5):
— Há mais coisas entre
o Céu e a Terra, Horácio, do
que sonha a vossa filosofia.
São
falas iguais a essa que justificam, há séculos, o renome do bardo*1
inglês Shakespeare (1564-1616).
Ora, antes de carne, somos
Espírito, consequentemente,
Cidadãos Celestes, o que nos convoca a estudar, para entender, as Leis que
governam a esplêndida sociedade que
gravita nas Esferas Invisíveis, que se situam bem acima de nossas cabeças.
Daí
já ter eu afirmado que matéria também é
Espírito*2, e este, o Espírito, é a verdadeira realidade. Trata-se de mais um desafio à instigante
física de partículas. O destino da
Ciência convencional é o de ser a todo momento reavaliada. Quebrar
paradigmas, considerados irremovíveis quando não o são, é o que impulsiona os
vanguardeiros para a frente, para o futuro, para o Alto.
Que
nós, humanidade, compreendamos isso tudo antes que seja tarde demais! Aquilo que não alcançarmos pelo esforço do
Amor pode vir a nos atropelar com a rigidez da Mestra Dor.
José de Paiva
Netto, jornalista, radialista e escritor.
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*¹ Bardo — Na história antiga europeia, bardo era a designação dada aos artistas (músicos e poetas) que, de forma simultânea, por meio de canções e poesias, transmitiam o passado de seus povos, com suas lendas e poemas. Mais tarde, seriam chamados de trovadores.
*¹ Bardo — Na história antiga europeia, bardo era a designação dada aos artistas (músicos e poetas) que, de forma simultânea, por meio de canções e poesias, transmitiam o passado de seus povos, com suas lendas e poemas. Mais tarde, seriam chamados de trovadores.
*2 Matéria também é Espírito — Leia mais a
respeito no livro Reflexões da Alma (2003),
de Paiva Netto.
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Serviço
– Jesus e a Cidadania do Espírito (Paiva
Netto), 400 páginas. À venda nas principais
livrarias ou pelo www.amazon.com.br.
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