Jesus, o Profeta Divino
Paiva Netto
Atendendo à solicitação de diversos leitores, trarei, sempre que
possível, extratos da série O
Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração, acrescidos de alguns
comentários.
Essas preleções, realizadas por mim, de outubro de 1990 a fevereiro de
1992, totalizam mais de 450 programas. São o resultado de palestras, feitas
geralmente de improviso, pela Super Rede Boa Vontade de Rádio e pela Boa
Vontade TV — a TV da Educação, da Cultura e da Cidadania Solidária Altruística
com Espiritualidade Ecumênica, a TV da Paz, do Amor e da Fraternidade Real. A
seguir, contando com a atenção de todos, apresento os primeiros trechos do
trabalho que intitulei Jesus, o Profeta
Divino, mais tarde transformado em livro:
O Apocalipse é uma revelação de Deus, por intermédio de Jesus, o Profeta
Celeste, o Cristo Ecumênico, o Estadista Sublime, não de João Evangelista. João foi, como dizia o saudoso Irmão Alziro Zarur
(1914-1979), “o médium psicógrafo”. Consequentemente,
o repórter que, em êxtase, vislumbrou
cenas tão extraordinárias num Plano Divino — outra dimensão de Espaço/ Tempo —
que, ao tentar transpor dessa esfera de luzes o que vira para as dimensões
finitas, só
o pôde fazer por meio de símbolos. Não lhe foi possível relatar de modo
supinamente nítido aquilo a que seus olhos empobrecidos pela vibração da carne
haviam se desacostumado.
De certa forma, essa dificuldade enfrentada pelo Evangelista-Profeta
enriquece a nossa vida, porque nos provocou o raciocínio. Levou-nos a clarear a
mente, para que o nosso Espírito possa — vendo o que João assistiu e alcançando
o que por ele foi transmitido — iluminar-se das riquezas do Reino de Deus, da
importância e da realização impecável
de suas profecias.
Ouçamos o elucidativo recado do grande Ezequiel, 12:25, no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada:
“Porque Eu sou o Senhor Deus; falarei,
e a palavra que Eu disser se
cumprirá. Não será mais adiada; pois em vossos dias, ó casa rebelde,
pronunciarei a palavra e a cumprirei, diz o Senhor”.
Como numa prece
Neste despretensioso estudo, que dá continuidade às obras anteriores,
vocês poderão notar o nosso cuidado em reunir diversas citações de muitos
intérpretes do Apocalipse. Apesar de diferenças conceituais, a Fonte de
Inspiração é idêntica, porquanto acima
de tudo somos filhos de um único Pai, logo, do mesmo Amor, da mesma
Verdade. Razão pela qual escrevi em Paz
para o Milênio, especialmente elaborada para a Conferência de Cúpula da Paz
Mundial para o Milênio, evento promovido pelas Nações Unidas (ONU), em agosto
de 2000, na sede da Organização em Nova York, EUA, pensamento meu publicado na Folha de S.Paulo, em 18/9/1988: Mais
fortes são os fatores que nos unem do que a irreflexão que eventualmente nos
separe.
Ora, este é, sem dúvida, o caminho para que possamos sentir — estando na
Terra ou no Céu da Terra, pois os
mortos não morrem — esta
descrição alentadora que João, o Profeta Evangelista, faz do mundo ideal a que
todos aspiramos, qualquer que seja a nossa etnia, religião, ideologia, ou o que
mais o seja, que devemos ler — Apocalipse de Jesus, 7:9 a 12 — como quem
profere uma comovida prece:
“A visão dos glorificados
“9 Depois destas coisas olhei, e eis
grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e
línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro de Deus, trajando
vestiduras brancas, com palmas nas suas mãos;
“10 e clamava com grande voz, dizendo:
Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Divino Cordeiro pertence a salvação.
“11 E todos os Anjos estavam de pé em
derredor do trono, e dos anciãos, e dos quatro seres viventes: e ante o trono
se prostraram sobre os seus rostos e adoraram a Deus,
“12 dizendo: Amém. Bênção e claridade,
e o louvor, e a glória, e a sabedoria, e ações de graça, e a honra, e o poder,
e a fortaleza sejam ao nosso Deus pelos séculos dos séculos. Amém. (...)”.
“O bom futuro dos
povos”
A jovem Aline Beatriz
Sczczepaniak Portel, graduada em Letras, encaminhou-me um e-mail em que comenta meu artigo
“Sustentabilidade pela Economia Celeste”, texto originalmente escrito em 2005,
mas que, diante do atual momento econômico no mundo, achei oportuno recordar.
Diz ela: “Esse artigo é um verdadeiro
tratado social, político e econômico para as nações, com base no amor fraterno
que o Divino Mestre exemplificou em Sua vinda visível ao planeta Terra. O mundo
passa por instantes de muitas dificuldades, desafios, dúvidas, incertezas.
Isso, por um lado, é bom, pois desperta também a necessidade da reflexão, da
crítica aos padrões tradicionais que vêm sendo utilizados com pouco sucesso
pelos seres humanos. Por isso, a sua proposta da Economia Celeste para a
sustentabilidade espiritual, social e ambiental do planeta é de fundamental
importância para a Humanidade, que já reconhece o valor dos seus escritos para
o bom futuro dos povos”.
Grato, Aline. Nunca nos faltará, no Cristo Ecumênico, o Divino
Estadista, a inspiração, acompanhada do exemplo correto, para as devidas
soluções dos problemas da sociedade mundial. O Evangelho e o Apocalipse não
podem ser esquecidos, principalmente nessas ocasiões. Deus não é uma fábula.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista
e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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