Reflexão de Boa Vontade — Por
Paiva Netto*
Sem Fraternidade Ecumênica, não há
planeta
A Legião da Boa Vontade, LBV, que integra o Conselho
Econômico e Social (Ecosoc) das Nações Unidas desde 1999, com status consultivo geral, apresentou
em julho de 2013, no Escritório da ONU em Genebra, Suíça, suas recomendações
aos chefes de Estado e de Governo, representantes das agências internacionais,
do setor privado e da sociedade civil presentes na Reunião de Alto Nível do
órgão, que discutiu “Ciência, Tecnologia e Inovação, e o potencial da cultura
na promoção do desenvolvimento sustentável”.
Do documento que preparei especialmente para a ocasião,
publicado na revista BOA VONTADE
Desenvolvimento Sustentável, em espanhol, francês, inglês e português,
trago-lhes mais alguns trechos:
Sempre defendi e fiz constar em artigos, na imprensa e na
internet: não há limites para a solidária expansão do Capital de Deus, isto é,
o ser humano com o seu Espírito Eterno.
Portanto, a melhor tecnologia a ser desenvolvida nestes tempos
de globalização desenfreada é a do conhecimento de nós mesmos. É superior a
qualquer descoberta tecnológica, pois tem o poder de impedir que o indivíduo
(informatizado ou não) caia de vez no sofrimento por ter desabado na barbárie
mais completa.
Sem o sentido de Fraternidade Ecumênica, acabaríamos com o
planeta, mantendo nossos cérebros brilhantes, mas os corações opacos. A
almejada reforma da sociedade não virá em sua plenitude se o Espírito do
cidadão (ou cidadã) não for levado em alta conta. (...) O mundo precisa de
progresso, sim e sempre, que lhe dê pão e estudo; todavia, necessita igualmente
do indispensável alimento do Amor e, por conseguinte, do respeito.
A Solidariedade, a Generosidade e a Fraternidade são
justamente combustíveis que motivam a ação diligente de todos os atores sociais
idealistas da comunidade internacional.
Paz e entendimento entre
os povos
Se a tecnologia, pois, supera barreiras humanas — a internet
é um exemplo disso —, é fundamental que a Solidariedade se desenvolva à sua frente,
a fim de iluminar-lhe os caminhos. Nunca estivemos em momento mais auspicioso
para demonstrar quão potencialmente grandes são as possibilidades de usá-la a
serviço dos povos.
Que sob a invocação de Ciência, Tecnologia, Inovação e
Cultura, sem prescindir de exaltado espírito de solidariedade humana, possamos
(...) abraçar, juntos, uma agenda de realizações pautada no entendimento comum
que os membros da ONU, desde a sua fundação, perseguem, assim como as Mulheres,
os Homens, os Jovens, as Crianças e os Espíritos de real Boa Vontade.
O dogma da Fraternidade
Em Epístola
Constitucional do Terceiro Milênio (1988), escrevi: Haverá um tempo
majestoso em que o ser humano só aceitará um dogma: o da Fraternidade sem
fronteiras.
* José de Paiva Netto, jornalista,
radialista e escritor.
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