Trombetas e compositores
Paiva Netto
Primeiro de outubro de 2018, 46 anos da Proclamação
do Apocalipse de Jesus!
Celebrando essa importante revelação feita por Alziro
Zarur (1914-1979), em Ribeirão Preto/SP, trago a todos vocês página que
apresentei em Apocalipse sem Medo (2000). Trata-se do capítulo
“Trombetas e compositores”. Lá, eu afirmo que até hoje há quem exclame: “O
Apocalipse é o desamor de Deus para com a humanidade!” E prossigo:
Estarão certos? Veremos que não.
Vamos por partes. O que nos ensina a sabedoria
antiga?: “O pensamento é o alfaiate do destino”.
Com os nossos ideais e atos, acabamos por desvendar
a nossa intimidade. Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista,
declara isto no Evangelho, segundo Lucas, 6:45: “O homem bom do bom tesouro
do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque fala a boca do
que está cheio o coração”.
Diante disso, os Anjos das Sete Trombetas —
que, na atualidade, em análise simples, significam fatos políticos e fatos
político-guerreiros — quando as tocam, não o fazem aleatoriamente. Estão
externando o que os Sete Selos (Apocalipse, capítulos 6 e 8) revelam acerca do
nosso sentimento, expresso na partitura musical que, com as nossas atitudes,
compusemos.
Nós é que produzimos a trágica ou bela melodia que
os Anjos executarão.
O Apocalipse é, portanto, traçado por nós,
quando respeitamos ou infringimos as normas do Criador.
Em A Divina Comédia — Paraíso, Canto XXII —,
Dante Alighieri (1265-1321) poeticamente ilustra a Justiça de Deus: “Nunca
se apressa a espada celestial, / nem se atrasa, a não ser pela opinião / de
quem a invoca ou teme, por sinal”.
Por sua vez, Alziro Zarur sentencia: “A Lei
Divina, julgando o passado de homens, povos e nações, determina-lhes o futuro”.
Portanto, reitero, o Apocalipse não foi feito
para apavorar com os caminhos obscuros do mistério, mas para iluminar as
estradas da nossa vida, porque Apocalipse significa Revelação.
José de Paiva Netto, jornalista,
radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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