Jesus, Nicodemos e a indesmentível eternidade da Vida
Paiva Netto
Do terceiro volume das Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião
de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (1991), apresento resumo do marcante
colóquio entre Jesus e Nicodemos:
João Evangelista relata, no
capítulo terceiro de seus registros evangélicos, o fato de que, certa feita, na
calada da noite, Nicodemos foi visitar o Sublime Professor à procura de
conhecimento espiritual. E se estabeleceu um dos mais famosos diálogos da
História, pois o fariseu, um dos maiores de Israel, reconheceu em Jesus
autoridade, ao dizer-Lhe: “Rabi, sabemos
que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode realizar estes sinais
que Tu fazes, se Deus não estiver com ele”. (João, 3:2)
E as lições do Cristo
subiram a tal patamar, que Nicodemos, deslumbrado, Lhe perguntou: “Como podem suceder estas coisas?” (João,
3:9)
Ao que Jesus acudiu: “Tu és mestre em Israel e não compreendeis
estas coisas? Em verdade, em verdade te digo que nós afirmamos o que sabemos e
testificamos o que temos visto; contudo, não aceitais o nosso testemunho. Se,
tratando de coisas terrenas, não me acreditais, como crereis, se vos falar das
celestiais?” (João, 3:10 a 12)
Infelizmente, algumas
religiões têm falhado na preparação dos seus fiéis para as surpresas que os
aguardam ao retornarem para o Plano Espiritual. Sim, como dizia Zarur, e é
importante repetir: “Não há morte em
nenhum ponto do Universo".
É necessário bradar às consciências que a Vida continua, que o Mundo Espiritual não é uma
abstração nem um dormitório. À beira do terceiro milênio (o livro citado foi
lançado em 1991), o ser humano precisa realmente aprender que “Deus não nos criou para nos matar”,
conforme ensinava o ilustre proclamador da Religião Divina, Alziro Zarur
(1914-1979).
E a ignorância das coisas que interessam
ao Espírito, a parte eterna de todo ser vivente, incrédulo ou não, atrapalha
enormemente o seu progresso espiritual.
José de
Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
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