A Coragem Feminina
Paiva Netto
Mulher! Sinônimo de fortaleza, destemor e compaixão...
Certamente por isso Jesus contou com o extraordinário apoio de incontáveis
heroínas, a exemplo de Maria,
chamada Madalena, Joana de Cuza, Suzana, Marta e Maria, irmãs de Lázaro — a quem o Sublime Amigo ressuscitou —, além de tantas
outras que o Evangelho não registra, mas o Espírito de Deus imortaliza. No
momento da crucificação, todas corajosamente acompanhavam Maria Santíssima,
enquanto os homens, exceto João Evangelista,
assustados, se escondiam. Depois, vieram a redimir-se. Aliás, na hora trágica
no Gólgota, elas é que permaneceram ao lado do Divino Ressuscitado: “E diante da cruz estavam a Mãe de Jesus, a
irmã dela e também Maria Madalena, e Maria, mulher de Clopas” (Evangelho, consoante os relatos de João, 19:25).
Assim sendo, na Volta Triunfal do Taumaturgo Celeste ao
planeta Terra — conforme está anunciado no Seu Santo Evangelho e no Seu
Apocalipse Redentor, já que Ele vem dar “a
cada um de acordo com as suas obras” (Boa Nova do Cristo, segundo Mateus, 16:27 e Apocalipse, 22:12) —,
aquelas mulheres terão a glória de estar à frente da equipe de recepção. Elas e
todos os que são capazes, pela força do Amor Fraterno, de transpor os perigos e
não desonrar o seu Mestre, pois assegurou Jesus: “Todo aquele que me testemunhar diante dos homens, Eu o testemunharei
diante do Pai, que está nos Céus; mas aquele que me negar perante os homens,
também Eu o negarei diante do Pai, que está nos Céus” (Evangelho, segundo
Mateus, 10:32 e 33).
Gosto muito deste significativo provérbio judaico sobre as
mães: “Deus, não podendo estar em todos
os lugares, fez as mães”.
José de Paiva Netto ― Jornalista,
radialista e escritor.
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