Reflexão de Boa Vontade — Por Paiva Netto*
Amor — Fundamento do diálogo
Afirmo há tantos anos e
publiquei no livro Reflexões da Alma
(2003): O coração torna-se mais
propenso a ouvir quando o Amor é o fundamento do diálogo. Razão por
que exponho em Jesus, a Dor e origem
de Sua Autoridade (2014) a Divina Grandeza do Amor do Cristo. E um bom
diálogo é básico para o exercício da democracia, que é o regime da
responsabilidade.
Recorro a um argumento que
apresentei durante palestras sobre o Apocalipse de Jesus para os Simples de
Coração, apropriado igualmente aos que porventura pensem que a construção
responsável da Paz seja uma impossibilidade: (...) Isso é utopia? Ué?! Tudo o
que hoje é visto como progresso foi considerado delirante num passado nem tão remoto
assim. (...)
Muito mais se investisse em
educação, instrução, cultura e alimentação, iluminadas pela Espiritualidade
Superior, melhor saúde teriam os povos; portanto, maior qualificação
espiritual, moral, mental e física, para a vida e o trabalho, e menores seriam
os gastos com segurança. “Ah! é
esforço para muitos anos!”. Por isso, não percamos tempo! Senão, as
conquistas civilizatórias no mundo, que ameaçam ruir, poderão dar passagem ao
contágio da desilusão, que atingirá toda a Terra. Não podemos permitir tal
conjuntura.
Acima de tudo, há que
vigorar a Fraternidade Real, de que falava Alziro Zarur (1914-1979), saudoso fundador da Legião da Boa
Vontade, no seu poema de mesmo nome. Essa
Fraternidade é capaz de congregar os adversos e fazer surgir de seus paradoxos saídas para os problemas
que estão sufocando a Humanidade, pois, sempre gosto de repetir, realmente há
muito que aprender uns com os outros.
José de Paiva Netto,
jornalista, radialista e escritor.
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