Ore, Terra amada!
Paiva Netto
Abril é um mês de
importantes celebrações para o país e para o planeta: 19, Dia do Índio; 21,
Tiradentes e Inauguração de Brasília; e 22, além de ser o Dia da Terra, marca o
“achamento” do Brasil, em 1500, por Pedro
Álvares Cabral (1467-1520).
Considero oportuno,
inspirado pela operosa Fé em prol do bem desta nação, sempre buscar renovadas
energias no Pai Celeste. A prece – seja ela a devoção de um crente ou o ato do
pensador, ao refletir sobre os mais elevados ideais – é uma ferramenta que
deveríamos melhor utilizar. Assim encontramos, a partir do interior de nós
mesmos, recursos indispensáveis para a solução dos mais complexos problemas que
possam surgir.
Ao meditar sobre
como colaborar para o legítimo auxílio a todas as famílias e comunidades,
igualmente conquistamos a compreensão de que o Amor Fraterno é essencial à
vida. Quando há verdadeiro Amor e íntegra Justiça, tudo dá certo. Um exemplo?
Se, movidos pelo espírito de Caridade, levarmos um remédio a um enfermo, esse medicamento
trará melhor resultado a quem está sendo socorrido. O Bem é o encanto da
existência espiritual e humana. E Deus quer o nosso benefício, não segundo a
estultícia terrena; entretanto, de acordo com a Sua Sabedoria Excelsa. Por
isso, pregamos o imperativo urgente da União das Duas Humanidades, preconizada
por Alziro Zarur (1914-1979) e que
aqui defendemos: a da Terra com a do Céu, de forma consciente. (...)
Nunca estamos
abandonados. Anjos da Guarda continuamente permanecem ao nosso lado. É o galardão
com que o Governo Espiritual Invisível felicita os seres terrenos, porquanto
concretiza a profecia apocalíptica da junção das dimensões que, apesar de
separadas em aparência, estarão claramente unidas com o baixar ao orbe
terrestre da Jerusalém Celestial (Apocalipse, 21:2).
Quem não precisa de
preces? Que país não necessita urgentemente de orações? Então, vamos falar com
Deus.
Ó Jesus, Mestre Amado, nosso Senhor,
nossa Rocha, nossa Força, nosso Escudo, nossa Salvação, Tu trazes a fórmula
perfeita para premiar as Almas com a felicidade perpétua, nascida da Fé
Realizante, geradora das Boas Obras, as quais Tu apregoas por meio do Teu
Mandamento Novo, de Amor Divinal (Evangelho, consoante João, 13:34 e 35; 15:7, 8, 10 a 17 e 9).
E, no Livro das
Profecias Finais, encontramos a confirmação encorajadora da Tua Volta
Triunfante, que a muitos surpreenderá, como Tu mesmo advertiste, no Evangelho,
segundo Lucas, 17:24: “Assim como o relâmpago, num repente,
fulgura de uma à outra extremidade do Céu, da mesma forma será a volta do Filho
de Deus”.
Isso ocorrerá,
conforme as advertências que, pelos milênios, mandaste ao mundo: “Aquele que dá testemunho destas coisas diz:
Certamente venho sem demora. Amém! Ora vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse,
22:20).
Ó Senhor, clareia o
nosso Espírito, fortalece o nosso íntimo, conforta o nosso coração, para que
persistamos até aquele dia esplendoroso do Teu Magnífico Retorno.
E agora, Celeste
Provedor das nossas mais justas súplicas, Tu, que és o Amor que nunca morre,
acolhe o pedido que neste instante vamos fazer-Te. O meu é este: protege o
Brasil e o mundo! Atende-o, Mestre dos mestres, na exata razão do nosso
merecimento, porque Tu mesmo ensinaste que cada um é merecedor do prêmio ou da
reprimenda mediante as próprias realizações.
Graças, Senhor!
Dá-nos a Divina Paz, que prometeste àqueles que vivem o Teu Novo Mandamento: “Minha Paz vos deixo, minha Paz vos dou. Eu
não vos dou a paz do mundo. Eu vos dou a Paz de Deus, que o mundo não vos pode
dar. Não se turbe o vosso coração nem se arreceie, porque Eu estarei convosco,
todos os dias, até o fim do mundo!” (Evangelho, segundo João, 14:27 e 1, e
Mateus, 28:20).
“Glória a Deus nas Alturas, Paz na Terra
aos Homens [às Mulheres, aos
Jovens, às Crianças e às Almas Benditas, os Espíritos Luminosos] da Boa Vontade de Deus!” (Evangelho,
segundo Lucas, 2:14).
Quem confia em
Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Grande Amigo que não abandona amigo
no meio do caminho. (...)
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
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