A Fé é o combustível das Boas Obras
Paiva Netto
Em uma palestra que
proferi de improviso no Rio de Janeiro/RJ, em 5 de julho de 1991, asseverei que
a Fé é o combustível das Boas Obras; portanto, do trabalho. Tantos anos se
passaram, e essa frase continua cumprindo o papel de fortalecer os corações. É como
a prece. Ela é necessária a todo instante, porque a Alma, assim como o corpo,
necessita de alimento. O que sustenta o Espírito é justamente a oração. O Amor
que vem de Deus é resultado de nossa permanente sintonia com o Pai Celestial.
Mas é preciso não esmorecer ante as intempéries da existência. É de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino
Estadista, este incentivo basilar: “Aquele
que perseverar até ao fim será salvo” (Evangelho, segundo Mateus, 10:22).
Oração do trabalhador
Pelo ensejo do Dia
Mundial da Boa Ação, comemorado em 19 de março, dedico aos operários da Terra e
do Céu da Terra, que dedicam suas vidas à construção de “um mundo melhor e uma Humanidade mais feliz” — já que os mortos
não morrem — a “Oração do Trabalhador”, de autoria do nobre “Médico dos
Pobres”, dr. Bezerra de Menezes
(1831-1900), Espírito, por intermédio da sensitiva Maria Cecília Paiva, constante do livro Veleiro de Luz:
“Senhor, nossos corações reunidos aos
corações que oram e trabalham em Teu Nome entoam o cântico de amor e de felicidade
que nos invade a Alma.
“Humildes trabalhadores de Tua Seara, somos
ainda os pequeninos aprendizes do Teu Evangelho que nos esclarece para a longa
jornada do infinito.
“Louvamos a Tua Grandeza que estende mãos
generosas à nossa debilidade, amparando-nos para que possamos exercer o Divino
Mandato que nos confiaste.
“Nós Te louvamos o nome sagrado que imprime
em nossas vidas a força necessária para empunharmos a enxada do trabalhador
consciente de sua responsabilidade.
“Nós Te agradecemos as bênçãos generosas
que deixas em nossos caminhos como frutos sazonados do Teu Amor, ofertando-nos
vitalidade maior.
“Nós Te suplicamos, Senhor, que não nos
deixes viver ao som das trombetas da vaidade, ou ao som dos elogios fáceis.
“Sabemos, Divino Mestre, quão pequenos e
frágeis somos e quão necessárias são as Tuas Bênçãos para o nosso
fortalecimento.
“Reergue-nos, Senhor, quando fraquejarmos.
“Inspira-nos nos momentos difíceis.
“Ampara-nos hoje e sempre.
“Que os dias de trabalho que Te ofertamos sejam
iluminados pelas Auras de Teus Anjos, a fim de que aqueles que se aproximarem
de nós recebam a gota de orvalho que balsamiza e cura.
“Não nos deixes entregues ao orgulho que
ainda vive em nosso íntimo e permite que, humildes trabalhadores de hoje, possamos
prosseguir sempre, rumo aos mais altos planos, amando-Te e servindo sempre em
Teu Nome.
“Anjo de Deus, envolve-nos na Tua Luz, e,
estrada afora, cantaremos glórias ao Teu Nome para sempre!”
Belíssima oração!
Faz bem à Alma. Espiritualidade Ecumênica é para isso: fortalecer, com as
bênçãos dos Céus, o nosso Espírito. Portanto, muito oportuna esta palavra do
meu saudoso amigo ex-presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) Austregésilo de Athayde (1898-1993): “A verdadeira religião ensina, orienta,
edifica, porém não ameaça. A infinita bondade de Deus não pode ser clava mortal
para os pecadores”.
Um mundo melhor
A edição 234 da
revista BOA VONTADE (março de 2013) trouxe este destaque da palavra do
vocalista do grupo Nenhum de Nós, Thedy
Corrêa: “A LBV faz um trabalho
sensacional, porque muitas pessoas têm dificuldade de enxergar esta
possibilidade: a de que existe um mundo melhor... e a LBV mostra isso a elas”.
Grato ao generoso
povo brasileiro, que tem tornado possíveis essas ações de Boa Vontade com seu
imprescindível apoio.
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
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