Pais de boas obras
Paiva Netto
Dia dos Pais! Nosso
pensamento se eleva em primeiro lugar ao Pai de todos, o Celestial, que gerou nossos pais e
fez igualmente de nós pais. Alguns argumentam: “E como ficam os homens que não têm filhos?”
Já expliquei que pai também
é aquele que faz nascer boas obras — como que suas filhas —, o que levanta
indispensáveis construções espirituais e sociais — como que seus filhos.
Grandes figuras da Humanidade não foram genitores no sentido literal da
palavra, contudo trouxeram à Terra filhos livros, descobertas científicas e
desbravamentos filosóficos, morais, políticos, religiosos. São admiráveis
descendentes que beneficiam multidões, geração após geração.
Aos pais de filhos
espirituais, carnais, morais, sociais, o reconhecimento fraterno da Legião da
Boa Vontade, dos seus Centros Comunitários, Educacionais, Culturais,
Artísticos, Esportivos, do Conjunto Educacional Boa Vontade, em São Paulo/SP,
do Centro Comunitário de Assistência Social Alziro Zarur, da LBV, em
Glorinha/RS, de todas as obras que sustentamos pela força da Fé Realizante,
porque a Fé, ensinou Jesus,
remove montanhas.
E mais afirmou o Divino
Chefe: “Tudo é possível àquele que
crê” (Evangelho, segundo Marcos,
9:23).
A quantos o Excelso
Taumaturgo tem convidado: “Levantai
e andai!” (Evangelho, consoante Lucas,
5:23). E caminharam. A quantas pessoas ordenou: “Vede!” E viram. O Cristo curou cegos de nascença (Evangelho,
segundo João, 9:1 a 91). Porque a
cada um, Ele mesmo adverte: “de
acordo com as obras de cada um” (Evangelho, segundo Mateus, 16:27, e Apocalipse, 20:13).
Seres de Boa Vontade, do
Brasil, do mundo, do plano espiritual ainda invisível aos nossos parcos
sentidos físicos, para a frente e para o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista!
Como disse o Irmão André Luiz,
Espírito: “A LBV é a nossa caravana
de agora. Não nos iludamos: Jesus segue na vanguarda do nosso Movimento”.
Oração dedicada aos pais
Vamos elevar o nosso
pensamento a Deus, ao Pai Celestial. Pedir a Ele a proteção para os pais
terrenos. Na dor, no sofrimento, na guerra, a primeira invocação que se ouve
por parte dos que padecem é o nome daqueles que os geraram. Agora, vamos orar a
Prece Ecumênica de Jesus, a Oração do Senhor deste planeta, que se encontra no
Seu Evangelho, segundo Mateus, 6:9 a 13.
“Pai Nosso que estais no Céu, santificado seja o Vosso
nome. Venha a nós o Vosso Reino. Seja feita a Vossa Vontade assim na Terra como
no Céu. O pão nosso de cada dia dai-nos hoje. Perdoai as nossas ofensas, assim
como nós perdoarmos aos nossos ofensores. E não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal, porque Vosso é o Reino, e o Poder, e a Glória para
sempre. Amém!”
O sentido da liberdade verdadeira
“O pão nosso de cada dia dai-nos hoje. Perdoai as nossas
ofensas, assim como nós perdoarmos aos nossos ofensores.”
Fosse essa a súplica
permanente do mundo e muita coisa se transformaria. Porque, para começar,
estaríamos pedindo ao Criador o pão espiritual, a fortaleza para a nossa mente,
o sentido da liberdade verdadeira, a independência de julgamento, que só pode
vir pela celeste inspiração. Se o corpo precisa do alimento material, o
Espírito necessita do pão da liberdade.
Mas o que é a liberdade? As
mãos livres para fazer mal ao semelhante? Para infamar, para caluniar, uma
comunidade, uma família? Não! Isso seria o mal estabelecido. A liberdade tem de
ser iluminada pelo coração que ama, respeitando-se a Justiça que provém de
Deus. Isso é que é moral, justo! Todavia, para que essa concepção possa, na
verdade, viger, edificando um país, temos de procurar a compreensão do que seja
realmente a Lei Divina.
Urge nos conscientizarmos
de que o Amor Fraterno é também Justiça, não condescendência com o erro. Alguém
pode perguntar: “Mas o que está
certo e o que está errado?”
O que causa prejuízo e dor não
pode estar correto. O desequilíbrio da Humanidade vem muito disso.
Jesus como paradigma
Salve o Dia dos Pais, o Dia
das Mães, dos Avós! Salve Jesus! Às crianças e aos jovens do Brasil e do
exterior, a nossa saudação! Que a grama verde (a mocidade), descrita no estudo
sem tabus do Apocalipse, não seja destruída. Do contrário, não haverá
continuidade de vida na Terra. E quando falamos não ser aniquilada a juventude,
não pensamos somente no sentido restrito da morte do corpo físico, porque, se a
consciência estiver falida, estaremos mortos também. Existem o intelecto e a
consciência. A segunda conduz-nos à sabedoria, quando iluminada, se assim o
quisermos, pela Bondade Divina.
Que a Paz de Deus esteja
agora e sempre no coração de todos e de todas, quer acreditem na
Espiritualidade Superior, quer sejam ateus ou ateias. O importante é
ser honesta, digna; ser honesto, digno. Aí está o segredo: Jesus como
paradigma! Que Ele tenha piedade de nós, e que a Sua generosidade conduza os
nossos destinos!
Finalizando, registro,
emocionado, meus sinceros agradecimentos ao meu saudoso pai, Bruno Simões de Paiva (1911-2000).
Um dos principais responsáveis pela minha formação cultural, ainda que modesta.
Constantemente me presenteava com livros, preocupado que foi com a educação do
filho, como também de minha irmã, Lícia
Margarida (1942-2010). Receba, seu Bruno, onde estiver, ao lado de
dona Idalina (1913-1994), um
beijo no coração!
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
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