O Sol da Caridade, Jesus
Paiva Netto
Diante da imensidão dos Universos de
Deus, os ideais de vaidade e de domínio humanos não possuem futuro.
Ao
serem atravessadas as águas do “rio da morte”, desfazem-se as quimeras de uma
Ciência quando sem entranhas, bem como os terrores de crenças quando carregadas
de preconceitos e intolerâncias, além de todo espírito de concorrência
desalmada e do conceito bélico, que separam as pátrias. Isso até que o Sol da Caridade, que é Jesus, espante as trevas da ignorância
insolente e, abrindo a visão espiritual dos seres humanos, faça-os inferir
que apenas o exercício das Divinas Leis
da Fraternidade Ecumênica e da Solidariedade Social trará Paz à Terra.
Nesse tempo, o ensino sublime do Evangelho-Apocalipse do Mestre Amado terá
finalmente acalmado os corações, que encontrarão no Regaço de Deus o descanso para os seus Espíritos desorientados. É a
época tão almejada por todos os missionários do Bem, momento em que a
humanidade terá entendido que de nada
adianta ilustrar a mente, se o coração for esquecido e que é delírio completo
desejar o progresso da sociedade, se os princípios da confiança e do respeito
forem avis rara nas relações
interpessoais.
Admoesta
o Professor Celeste: “De que adianta ao homem conquistar o mundo
inteiro e perder a sua Alma?” (Boa
Nova de Jesus, consoante Marcos,
8:36).
Fundamental
e sábia reflexão do Rabi da Galileia, uma vez que não ansiamos percorrer
caminhos equivocados, que inevitavelmente resultarão em retrocesso, em virtude
de nossa indiferença ao conhecimento do Espírito — que não está jungido à
religião ou à irreligião de quem quer que seja. Daí ser o lema da Legião da Boa
Vontade (LBV), há tanto proclamado, promover Desenvolvimento Social e
Sustentável, Educação e Cultura, Arte e Esporte, com Espiritualidade Ecumênica, para que haja Consciência
Socioambiental, Alimentação, Segurança, Saúde e Trabalho para todos, no
despertar do Cidadão Planetário.
E
aqui reforço a expressão Espiritualidade
Ecumênica, porquanto esta é o berço
dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do
raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que
transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana
sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da
Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno.
Ora,
que as mais elevadas aspirações, que carregamos em nosso íntimo esclarecido,
possam expandir os horizontes do pensamento e consigam com espírito de
iniciativa e com criatividade enfrentar os graves desafios mundiais de nosso
tempo, traduzindo-se em resultados efetivos que beneficiem toda a humanidade,
que, unida, insiste em sobreviver às mais borrascosas situações.
José de Paiva
Netto, jornalista, radialista e escritor.
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Serviço — Tesouros da Alma (Paiva Netto), 304
páginas. À venda nas principais livrarias.
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