Sede de simplicidade
Paiva Netto
Ernest Renan (1823-1892), filósofo, historiador e livre-pensador
francês, citado por Humberto de Campos (1886-1934)
em “Carta a Gastão Penalva”
(1887-1944), seu colega da Academia Brasileira de Letras (ABL), preconizava que
“o cérebro queimado pelo raciocínio tem
sede de simplicidade, como o deserto tem de água pura”.
Isso
igualmente ocorre em relação à Verdade Divina, da qual o Espírito humano não
pode abrir mão, tanto que, quando ele estiver exausto de inutilmente lutar
contra a própria libertação — muitas vezes sem perceber que assim está agindo
—, ela, a Verdade Divina, virá iluminá-lo com a sua luz delicada e serena.
Observemos
a lição que nos deixou o Abolicionista Celeste: “Conhecereis a Verdade [de Deus],
e a Verdade [de Deus] vos libertará”
(Evangelho, segundo João, 8:32).
Vale
recordar que Jesus esteve visivelmente entre nós por apenas 33 anos. Contudo,
consoante o prosador grego Luciano de
Samósata (125-192) anotou: “A vida
humana vale mais por sua intensidade de aprendizado do que por sua extensão”.
Desde
que ela cesse unicamente na hora marcada por Deus, pois, conforme ensinava o
saudoso fundador da Legião da Boa Vontade, Alziro
Zarur (1914-1979): “O suicídio não
resolve as angústias de ninguém.
José de Paiva
Netto, jornalista, radialista e escritor.
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Serviço — Tesouros da Alma (Paiva Netto), 304
páginas. À venda nas principais livrarias.
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