Os servidores de Deus e a hora presente
Paiva Netto
Atravessamos
um momento de transformação no mundo, radical e turbulento sob muitos aspectos,
o que exige de nós capacidade superior no enfrentamento de obstáculos de todos
os matizes. Não me refiro a uma correria neurótica — porque há gente que corre, corre, corre sem chegar a ponto algum.
Falo aqui de uma preparação sistemática e corajosa para tempos, na realidade, melhores, sempre desejados, mas até
agora não devidamente conseguidos pela humanidade (...). O que lhe anda talvez
faltando é perspicácia e perseverança no tocante a certos ensinamentos básicos
que Jesus, o Profeta Divino, farta e esperançosamente, nos transmite. Um
exemplo encontramos na Parábola do Grão
de Mostarda, em que um homem tem uma pequena semente e, apesar de miúda, a
planta no seu campo, e ela cresce e se torna uma árvore frondosa:
A Parábola do Grão de Mostarda
Jesus
(Mateus, 13:31 e 32)
31
Outra parábola Jesus lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao
grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;
32
O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior
das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vem as aves do céu, e se aninham
nos seus ramos.
Esse
homem teve uma visão profética,
porque possuía conhecimento acerca
do extraordinário valor contido na sementinha. É essa uma das lições que Jesus,
nessa parábola, nos quer transmitir. O contrário seria ver esse diminuto grão
largado no caminho, sem terreno para germinar. Assim, quando não temos
conhecimento da potência que traz a Palavra Divina, arriscamo-nos a chutar a
semente e desprezar a grande fortuna que Deus nos oferece. Ora, o que hoje
aprendemos senão que aquele que possui informação e comunicação é dono do
mundo?...
Vê-se
logo que o chutador de semente anda muito mal informado. Imaginemos o que
acontece com quem não sabe Evangelho e Apocalipse, de preferência em Espírito e
Verdade, à luz do Novo Mandamento de Cristo Rei.
Todos
os empreendimentos espirituais e humanos, dos modestos aos mais destacados,
foram antes pequeninos, assim como um novo ano que se inicia. A origem pode ter
sido um diálogo familiar, uma reunião de trabalho, uma intuição... E, se a
ideia nova é cultivada segundo os princípios humanitários evangélicos e
apocalípticos, os benefícios para a coletividade hão de ser incontáveis.
José de Paiva
Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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