Amor Fraterno: bandeira acima de
todos os ódios humanos
Paiva Netto
A
humanidade, sabendo ou não, anseia por um clima espiritual e social menos
poluído. Tudo isso só pode parecer utopia num orbe saturado de ódios e
contendas de todos os matizes. Entretanto, tendo alcançado o entendimento
superior a respeito do que fazem neste burgo planetário e cientes de que sua vida prosseguirá após a morte, a mulher e o
homem, mais dia, menos dia, saberão valer-se de todas as riquezas da Terra, sem
delas se tornarem escravos. Atualíssima lição moral de Paulo Apóstolo, recomendável também para os representantes dos
povos do mundo:
— Todas as coisas me são lícitas,
mas nem todas me convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas não me deixarei
dominar por nenhuma delas
(Primeira Epístola aos Coríntios, 6:12).
Ora,
tenho sempre advertido que Deus nos
deixa moralmente livres, mas não imoralmente livres, pois todos os atos
humanos têm infalível consequência, pública ou no interior daqueles que os
perpetram, seja nesta dimensão densa ou na mais sutil.
A
poluição do ar, a da comida, a das águas, a das terras, a dos animais, todas
elas originam-se na poluição espiritual, mental, moral, ética, visto que
resultam do desamor das criaturas para consigo mesmas. É desdobramento da
ganância como constituição de uma sociedade que cava a sua própria sepultura.
Isso tudo só pode ser suplantado quando o Amor Fraterno for bandeira erguida
acima de todos os irracionalismos odientos, porquanto, não me canso de repetir
o que o Cristo nos revelou, por
intermédio de João Evangelista, em
sua Primeira Epístola, 4:8:“Deus é Amor”.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br
— www.boavontade.com
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