quinta-feira, 31 de maio de 2018



Amor, Verdade, Trabalho, Justiça e Ecumenismo

Paiva Netto

“Deus é Amor” (Primeira Epístola de João, 4:8). Tudo Nele se origina e para Ele retorna. Sua Palavra, como revela Jesus na Oração ao Pai, é a Verdade (Evangelho, segundo João, 17:17). A Doutrina da Religião do Terceiro Milênio, portanto, é toda ela firmada sobre o Amor Ecumênico, que é Deus, e sobre a Verdade, que é a Sua Palavra, expressos no Trabalho, que resulta na Realização dessa filosofia redentora no mundo. Em sua famosa Epístola Universal, alerta Tiago Apóstolo (2:14 a 18 e 26):

“A Fé sem obras é morta
“14 Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?

“15 Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano,

“16 e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?

“17 Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.

“18  Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé. (...)

“26 Porque, assim como o corpo sem Espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta”.

Sem o Trabalho, coisa alguma toma forma. É imperioso que se junte ao esforço mental o das mãos; à filosofia, o cabo da enxada (…). Não basta conceber o Bem. Temos de realizá-lo sob a inspiração de Deus, que não é ódio nem fanatismo, porém Caridade.

Sem a Justiça Divina, todo o esforço do Amor e da Verdade, concretizados pelo Trabalho, estaria ameaçado pela dilapidação criminosa provocada pela ignorância espiritual, a maior inimiga do progresso das criaturas de Deus. Para que tal não se dê, mesmo que os seres humanos a neguem, não percebendo a ação caridosa do seu mecanismo, existe a Lei Universal da Reencarnação, princípio de Amor, que confere, segundo adverte Jesus, “a cada um de acordo com as suas próprias obras” (Evangelho, segundo Mateus, 16:27).

Eis a Economia Divina. É a Justiça de Deus, conduzindo a História. O Pai Celestial não se vinga. É que tudo na vida acarreta consequências. Ninguém evolui espiritualmente na irresponsabilidade e na maldade sem experimentar os duros percalços que acabam por afastar a criatura do erro.

Por isso, bradamos: quanto mais perto de Jesus, mais longe dos problemas!

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

terça-feira, 29 de maio de 2018



Tabagismo na idade escolar

Paiva Netto

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos fumantes tiveram o primeiro contato com o tabaco em idade escolar, na faixa etária entre 5 e 19 anos. O programa Educação em Debate, da Super Rede Boa Vontade de Rádio, abordou esse grave tema, procurando demonstrar a enorme responsabilidade dos educadores, bem como da família, na busca de mecanismos que previnam a aproximação com o fumo, porta de entrada para drogas mais pesadas.

 

Em entrevista concedida à pedagoga Suelí Periotto, a dra. Mônica Andreis, mestre em psicologia clínica pela USP, vice-diretora da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), destacou o papel da escola na prevenção desse vício: “É a oportunidade que o educando tem de aprender um pouco mais sobre o tabagismo e, com isso, ter mais consciência da importância de não começar a fumar. A escola pode contribuir bastante não só enfocando a questão da saúde, contudo ir além, com a discussão sobre por que as pessoas fumam, o papel da propaganda, o quanto isso afeta não só a saúde, mas o meio ambiente em que se vive. Os estabelecimentos de ensino podem abordar o assunto sob diferentes ângulos. O acúmulo de bitucas, por exemplo, é uma das coisas que mais poluem as praias brasileiras, que matam animais marinhos, porque se engasgam com aquilo; muitas florestas acabam sendo devastadas para a produção de cigarro, pois se usa lenha, se usa papel. E essas informações são muito importantes. Os alunos podem levar esse conhecimento para casa e partilhar com seus pais, familiares ou a própria comunidade. A escola pode organizar uma feira de ciências, e esse pode ser um tópico a ser discutido; apresentar um filme, chamar a família para participar e depois fazer um debate. Temos várias maneiras de explorar o assunto, e os educadores têm um papel fundamental na prevenção do tabagismo”.

 

Lei antifumo

Segundo a dra. Mônica, a lei antifumo contribui de fato para o desinteresse da criança pelo cigarro: “Hoje, esse impedimento é um desestímulo para que ela comece a fumar, porque as pessoas não estão mais fumando em todos os lugares como se fazia antigamente. Isso, aliado a uma abordagem da escola sobre o tema, de uma forma constante, acaba favorecendo para que não se comece a fumar na adolescência”.

 

O poder da influência

Indagada a respeito dos aspectos emocionais que podem influenciar a criança e o jovem com relação ao tabagismo, a dra. Mônica esclareceu ainda: “Alguns fatores acabam favorecendo para que elas experimentem ou comecem a fumar. A gente sabe que filhos de pais fumantes têm maior tendência de se tornar fumantes no futuro. Muitas crianças começam a fumar por causa desse modelo que elas têm em casa, ou mesmo na escola, daquele professor que admiram e que fuma. Daí a necessidade dessa consciência por parte dos familiares e dos professores, do poder de influência que possuem sobre a vida de uma criança. Além disso, na adolescência, a gente passa por uma série de modificações. É natural que a insegurança apareça e, às vezes, o cigarro é a válvula de escape na busca de um prazer instantâneo. É importante que a criança tenha essa percepção de que fumar não irá lhe trazer sustentabilidade ou lhe garantir sucesso na vida. O cigarro é uma droga e, uma vez que a criança o experimente, pode torná-la facilmente uma dependente química. Então, se ela tiver essa consciência, consegue, naturalmente, dizer não”.

 

Morte evitável

Em suas considerações finais, a psicóloga Mônica Andreis enfatizou que “o fumo passivo é considerado pela Organização Mundial da Saúde a primeira causa de mortes potencialmente evitável. É uma dimensão muito grande. Na verdade, como a gente tinha antes toda uma avaliação cultural de que o tabagismo não era um problema tão grave assim, as pessoas negligenciavam um pouco isso. Hoje temos informações e a clareza do malefício do tabaco para a saúde. É importante também que a escola possa valorizar isso e, de fato, implantar atividades para auxiliar os jovens no conhecimento e na prevenção”.

 

Grato, dra. Mônica. Nas escolas da Legião da Boa Vontade e nos seus programas socioeducacionais, o assunto é tratado com a seriedade devida. É o nosso contributo a fim de alertar principalmente as futuras gerações quanto ao efeito destruidor do tabagismo.

 

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.brwww.boavontade.com

domingo, 27 de maio de 2018



A Paz de Deus em nós

Paiva Netto

Em 26 de outubro de 2013, quando celebrávamos mais um aniversário do Templo da Boa Vontade (TBV) — que inaugurei, no Distrito Federal, a 21 de outubro de 1989 —  o povo superlotou suas dependências, numa grande peregrinação, conforme destacou o Jornal de Brasília. O tema escolhido para a festiva data foi A paz de Deus em nós! Paz esta “que o mundo não vos pode dar” (Evangelho de Jesus, segundo João, 14:27) e que as exigências da vida moderna, aliadas à crescente onda de violência em todo o planeta, seja no âmbito particular seja no público, têm dificultado à criatura humana desfrutá-la em sua plenitude.

Por sinal, um dos fundamentais contributos do Templo da Paz, como também é conhecido, é devolver ao cidadão o equilíbrio d’Alma, por meio do silêncio interior, fazendo com que desperte, em si mesmo, a essência do Pai Celestial que o sustenta, pois fomos, em Espírito, criados à Sua imagem e semelhança.

Somos, então, imortais, pois a Vida continua após o fenômeno chamado morte. Fato que fortalece a nossa crença de que os mortos não morrem, conforme você poderá ler, em vários idiomas, na entrada da Sala Egípcia, concorrido ambiente da Pirâmide da Paz.

Paz não é utopia
Com o TBV temos interiorizada a Paz de Deus, prometida por Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, nos corações. Com o Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica, o ParlaMundi da LBV — que, ao lado da Pirâmide das Almas Benditas, a Pirâmide dos Espíritos Luminosos, constitui o Conjunto Ecumênico da Boa Vontade — estamos convidando os seres humanos e espirituais a exteriorizarem, de maneira mais incisiva, essa mesma Paz que o mundo, até os dias que correm, não ousou experimentar.

A proposta do TBV não é utopia. A Fé Realizante que ele inspira nos seus frequentadores proporciona serenidade, esperança, saúde espiritual e material. Aliás, de acordo com pesquisa divulgada nesse período pelo Datafolha, para 85% dos brasileiros, acreditar em Deus, num Ser transcendente, torna as pessoas melhores. (...)

Que a Paz de Deus — que se singulariza na satisfação do dever cumprido — possa estar e permanecer sobre todos, eternamente!

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.