domingo, 14 de novembro de 2021

 

Transformar dor em vitória

Paiva Netto

 

Não duvidemos de nossa capacidade, como seres espirituais e humanos, de alcançar o hoje considerado insuperável. Temos muito mais aptidão para sobrepujar problemas, por maiores que os julguemos, segundo avalia o médico, psicólogo, filósofo e escritor norte-americano William James (1842-1910): “A maioria das pessoas vive física, intelectual ou moralmente num círculo muito restrito do seu potencial. Faz uso de uma parte muito pequena da sua possível consciência e dos recursos da sua alma em geral, assim como um homem... que se habitua a usar e a mover somente o seu dedo mínimo. Grandes emergências e crises nos mostram como os nossos recursos vitais são muito maiores do que supúnhamos”.

Se as dificuldades são maiores, superiores serão os nossos talentos para suplantá-las. Se desse modo não fosse, onde estaríamos hoje caso os que nos antecederam, pelos séculos, se acovardassem? A pior tragédia é desistir por causa das adversidades do mundo. É falhar, portanto, com aqueles que confiam em nós. Os que vieram antes — com o combustível da Fé — sublimaram dor em vitória.

 

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.brwww.boavontade.com

 

sábado, 13 de novembro de 2021

 

Segredo da boa saúde

Paiva Netto

 

O sentimento de Amor legítimo liberta o ser humano das algemas do rancor, que lhe provoca uma série de enfermidades psíquicas, físicas e, consequentemente, sociais. Certa ocasião, questionaram o grande evangelista norte-americano Eli Stanley Jones (1884-1973) sobre o segredo de sua boa saúde, apesar da idade já avançada e das muitas andanças missionárias que tinha realizado pelo mundo. Entre outras coisas, respondeu: “Não tenho ódios nem ressentimentos (...). O ódio é um veneno que deve ser eliminado de nossas vidas”.

 

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

 

Realidade da Vida em outras dimensões

Paiva Netto

 

Estamos realizando no mundo uma fundamental tarefa na promoção do Desenvolvimento Social e Sustentável, Educação e Cultura, Arte e Esporte, com Espiritualidade Ecumênica, para que haja Consciência Socioambiental, Alimentação, Segurança, Saúde e Trabalho para todos os seus componentes, despertando neles a Cidadania Planetária. Mas, para que haja a Espiritualidade Universal, é necessário que essa obra de Educação e Cultura seja feita também com a Espiritualidade. Observaram a filigrana? Com a Espiritualidade Superior.

Nossos amigos do Mundo Espiritual são invisíveis? Um dia seremos tão invisíveis quanto eles, o que não significa que tenhamos morrido, tornando-nos o pó da terra, como alguns ainda preferem, pensando que a morte acaba com tudo. Evidentemente que no tocante ao corpo material — que veio da terra e à terra retornará — ocorre dessa maneira, conforme podemos ler no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada, Gênesis, 3:19, e Eclesiastes, 3:20: “Lembra-te, homem, que és pó e ao pó retornarás”. Contudo, tais palavras do Profeta não se aplicam ao Espírito, que é eterno e do qual Jesus falou: “A carne para nada serve. O Espírito é que vivifica” (Evangelho de Jesus, segundo João, 3:8 e 6:63).

A Humanidade Espiritual é até hoje invisível aos nossos olhos materiais, porém ela existe. O Mundo Espiritual não é uma abstração.

A Ciência já pesquisa a possibilidade da existência em diferentes dimensões, além do fato de também investigar a vida em outros planos materiais, astros, sistemas, galáxias, porque seria arrogância humana pretender que não exista vida fora do planeta Terra. Se os de Boa Vontade não se unirem, o que vai ocorrer, justamente provocado por essa soberba descabida, é que a vida poderá deixar de existir no próprio orbe terrestre, pois ainda há descomedidos com armas potentíssimas. Em suas mãos, continuam artefatos poderosos, não apenas nucleares, mas também químicos, bacteriológicos e daí por diante. O que demonstra que a humanidade, ou pelo menos alguns dos que se encontram à frente dela, está precisando refletir melhor. Vive no íntimo desses líderes um temor que lhes provoca uma defesa contra fantasmas concebidos em suas mentes, e eles se armam, se armam, se armam... sem falarmos na ganância sem freios. Enquanto isso, povos permanecem famintos, famintos, famintos... porque é um absurdo o que se gasta com arsenais até hoje, mesmo depois da queda do Muro de Berlim (1989), quando os povos puderam respirar um pouco melhor, em virtude do fim da guerra fria. Mas o perigo continua, visto que o ódio, a cobiça e a insolência ainda atormentam os corações humanos. (...)

 

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

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