domingo, 15 de março de 2020

Paiva Netto

Em todo mês de março, mundialmente é comemorado o Dia do Rim. A iniciativa tem como prioridade a prevenção da Doença Renal Crônica (DRC), fornecendo informações sobre a importância do diagnóstico precoce e quanto aos cuidados com os fatores de risco, entre eles a hipertensão arterial, o diabetes mellitus, a obesidade, o tabagismo e a presença de histórico familiar de doença renal.
Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), em 2015, mais de 1,5 milhão de pessoas estiveram em terapia renal substitutiva (Diálise Peritoneal, Hemodiálise ou Transplante Renal), sendo 100 mil só no Brasil. Segundo o Censo SBN de 2017, no Brasil, houve um aumento de 26 mil pessoas em terapia renal substitutiva.
O dr. Daniel Rinaldi dos Santos, ex-presidente da SBN, ressaltou que, “através de exames extremamente simples, você consegue detectar precocemente se é portador de alguma alteração renal e tomar medidas preventivas para evitar a evolução da doença”. Portanto, não deixemos para amanhã providências que podem impedir graves problemas.
Em 2014, ao comentar a campanha de conscientização da SBN realizada naquele ano, mas que continua com o seu recado sempre atual, o conhecido nefrologista afirmou: “Uma das coisas que a equipe da Sociedade Internacional [de Nefrologia] está preconizando é que se comemore o Dia Mundial do Rim, bebendo um copo d’água! Uma forma de lembrar que a água faz bem para o rim. Todo mundo brindar com um copo d’água!”
Para outras informações, acesse os siteswww.sbn.org.br e www.boavontade.com.

Saúde espiritual e material
Os rins devem ser muito bem tratados. Do seu bom funcionamento depende a saúde geral do organismo. Ao filtrar o sangue, tirando-lhe as impurezas, torna-se um parceiro indispensável do coração que, por sua vez, faz o fluido vital circular pelo corpo.
Não é por acaso que esses dois órgãos estão destacadamente mencionados nas Escrituras Sagradas. No Apocalipse de Jesus, 2:23, temos a famosa passagem em que o Médico Celeste declara: “Todas as igrejas conhecerão que Eu sou aquele que sonda rins e corações. E retribuirei a cada um segundo as suas obras”. Ele conhece bem o nosso íntimo e os processos com que nos intoxicamos e desintoxicamos, porque os rins (como de certo modo o fígado) são os filtros do corpo. Espiritualmente falando, ocorre o mesmo.
É possível observar que o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, nos avalia de acordo com o que produzimos, de bom ou de mau, resultante de nossas emoções (coração) e pensamentos (rins). Contudo, fica subentendido ainda que a qualidade da saúde será um reflexo do tratamento dado a essa admirável engenharia fisiológica (corpo humano) que serve ao Espírito de instrumento para evolução na Terra.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Tônus divino da maternidade

Paiva Netto

Inicio estas linhas pedindo a Maria Santíssima, a Excelsa Mãe de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, que leve aos corações humanos o sublime conforto do seu Espírito materno. É o acolhimento universal que faz brilhar o elevado conceito de família que nos deve reger. E que ampare os povos da Terra, guiando-os na direção da Paz.
Seja no Dia das Mães, seja no Dia da Mulher, ou em qualquer data do ano, quero saudá-las e, assim, prestar-lhes minha homenagem, porque quem forma a pátria são elas. Algumas, que me dão a honra de sua leitura, podem argumentar: “Mas eu não sou mãe”. Não é?! Ora, toda mulher traz dentro de si o tônus divino da maternidade. Quantas não possuem filhos e, no entanto, suas Almas são preenchidas pelo Amor de dedicar-se ao próximo ou mesmo a uma Obra como a Legião da Boa Vontade? O que é a LBV senão uma grande mãe?

Mãe, família e nações
Nenhuma instituição estável se sustenta e cresce sem mulheres estáveis, decididas, porque aprenderam a sublimar os seus mais íntimos sofrimentos, transformando-os em significativas realizações em prol da humanidade, segundo o exemplo de Maria Santíssima.
Aqueles que querem desvalorizar o sentido da família não sabem o que estão fazendo. O clã primitivo foi o primeiro núcleo familiar. Dele se formaram as comunidades e surgiu a sociedade. Como querer o fortalecimento das nações se não respeitarmos as famílias?
O papel da Mulher é tão importante, que, mesmo com todas as obstruções da cultura machista, nenhuma organização que queira sobreviver — seja ela religiosa, política, filosófica, científica, empresarial ou familiar — pode abrir mão de seu apoio. Ora, a Mulher, bafejada pelo Sopro Divino, é a Alma de tudo, é a Alma da Humanidade, é a boa raiz, a base das civilizações. Ai de nós, os homens, se não fossem as mulheres esclarecidas, inspiradas, iluminadas!
Às mulheres do Brasil e do mundo, a nossa saudação pela data tão especial: 8 de março. Apesar de que, na LBV, todo dia é dia da aguerrida Mulher de real Boa Vontade.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

quinta-feira, 12 de março de 2020


Síndrome de Down
Paiva Netto

Em 2011, a Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) adotou, por consenso, o projeto de resolução apresentado pelo Brasil, intitulado “World Down Syndrome Day” (Dia Mundial da Síndrome de Down). A ONU endossou a proposta brasileira e propôs que os estados membros comemorassem a data com a adoção de medidas para promover maior conhecimento sobre a Síndrome de Down. Desde 2012, portanto, tem sido celebrada em todo o mundo no dia 21 de março.
A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 5% da população de um país em tempo de paz apresenta algum tipo de deficiência intelectual. No Brasil, isso corresponde a quase 10 milhões de pessoas. Entre as mais conhecidas está a síndrome de Down.

Recomendações aos pais e educadores
Em entrevista ao programa Sociedade Solidária, da Boa Vontade TV (Oi TV — Canal 212 — e Net Brasil/Claro TV — Canais 196 e 696), a terapeuta ocupacional Fabiana Alencar, especialista no assunto, abordou algumas recomendações aos pais e educadores no trato com crianças com deficiência intelectual.
Por natureza, a criança com síndrome de Down tem um processo de desenvolvimento mais lento. Contudo, se houver uma intervenção precoce, com o imprescindível apoio da família, ela vai longe. “Hoje é muito comum ver pessoas com síndrome de Down trabalhando e, até mesmo, se casando”, esclareceu ela.
Porém, faz uma ressalva: apesar dos avanços, o portador da deficiência necessitará, durante toda a vida, de alguns cuidados especiais, “até por conta do comprometimento intelectual, da dificuldade em compreender as regras sociais. Entretanto, é uma pessoa que pode (tendo uma supervisão) morar numa residência apoiada. É importante trabalhar essas crianças vislumbrando que, no futuro, elas possam fazer sua própria comida, cuidar das suas roupas, lidar com dinheiro, mas é preciso ensiná-las e supervisioná-las sempre”, pontuou a terapeuta.
É notório o amadurecimento da sociedade com relação aos direitos e ao desenvolvimento de pessoas com deficiência. As escolas especiais ainda existem, mas as regulares já disponibilizam vagas para crianças com deficiência intelectual. “Trabalhei numa instituição de educação especial, e era impressionante. Tínhamos adultos de 20, 30 anos, que passaram a vida inteira nela, porque não tinham outra oportunidade. Hoje se vislumbram algumas coisas diferentes para essa geração de pessoas com síndrome de Down, que para as outras não eram tão comuns. Nos dias atuais, a criança com deficiência está na escola para, quando ela se formar, poder, por exemplo, trabalhar. Já temos pessoas com síndrome de Down que conseguiram entrar para a faculdade”, conta Fabiana.
Sobre os desafios da integração dessas crianças no universo escolar, explicou que “elas, desde muito cedo, em geral, fazem acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional. Uma vez ingressando na escola, já vão ter um arcabouço de vivências, de conceitos e de conhecimento; porém, quando o processo começa a se desenvolver, é muito importante o trabalho terapêutico com a escola”. E esclareceu: “A gente procura trabalhar sempre, por exemplo, a repetição; para essas crianças a repetição é muito importante. Muitas vezes o material que elas vão usar é diferente do dos coleguinhas, mas elas precisam disso, e a escola tem que ter disponibilidade de mudar, de tentar outros caminhos. Às vezes, algumas professoras falam: ‘Ah, mas eu nunca tive experiência com isso, não tenho formação para isso’. A formação, lógico, é importante! Mas também é valiosíssimo ter disposição de mudar”.
Meus agradecimentos à terapeuta ocupacional Fabiana Alencar. O tema nos remete ao respeito às diferenças, passo primacial para o surgimento da tão sonhada Sociedade Solidária Altruística Ecumênica.

                                                                     José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

quarta-feira, 11 de março de 2020


Orar fortalece a quem ora
 Paiva Netto

Paulo Apóstolo, em sua Epístola aos Romanos, 8:38 e 39, com grande eloquência, nos revela que “nada nos poderá separar do Amor de Deus”; portanto, da Essência do Criador, que é a Sua verdadeira e única Face a se manifestar em todos os Universos, porquanto o deus humano, com seus inúmeros defeitos, em nada O representa, pois inexiste: “Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do Amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!”
E o Amor Fraterno é um dos mais potentes dispositivos da Justiça Celeste.
Que possamos, portanto, enfrentar os nossos desafios diários com a força do Amor do Divino Mestre. Iluminemo-nos com a Oração Ecumênica que Jesus nos deixou, o Pai-Nosso. Orar é viver a Lei de Deus a todo momento, porque fala ao coração, e este é a porta de Deus em nós.
Qualquer pessoa, até mesmo um Irmão ateu (por que não?!), pode proferir o Pai-Nosso, sem que se sinta constrangida. Ele não se encontra restrito a crença alguma, por ser uma súplica universal, consoante o abrangente espírito de Caridade do Cristo Ecumênico, o Excelso Estadista.

Deus não é o falibilíssimo Júpiter
Todos nós necessitamos, durante a vida, de instantes que sejam de elevação espiritual, filosófica, moral, religiosa, política, artística, esportiva, mental, como o quiserem... e muitos bons frutos serão alcançados. E aqui está a excelente oportunidade. Não somos todos filhos de Deus?! O terrível mal ainda deste mundo é o de que muitos confundem o Criador com Júpiter, figura imaginária que tinha mil defeitos, ou com outros deuses, que carregavam milhões de falhas. Temos de livrar a nossa mente e o nosso Espírito dessa ideia preconcebida do deus antropomórfico. Deus não tem nada a ver com Júpiter. Este é criação do ser humano e espelha as suas imperfeições. É só pensar que, antes de tudo, somos seres espirituais, e que nos podemos tornar Almas benditas ou Espíritos luminosos, diante de Deus, pelos nossos melhores frutos, pois o Cristo reitera, no Apocalipse, 20:13, a Lei das Obras: “(...) E foram julgados, um por um, segundo as suas obras”.
A oração — ou, se preferirem, a reza — é o filho que se dirige ao Alto quando crê na existência do Pai-Mãe Celestial ou é o indivíduo a dialogar com a sua elevada condição de criatura vivente. O Pai-Nosso é a Prece Ecumênica por excelência.
Vamos, portanto, falar com Deus, entoando a Oração de Nosso Senhor Jesus Cristo, que se encontra no Seu Evangelho, segundo Mateus, 6:9 a 13:

A Oração Ecumênica de Jesus
Pai Nosso, que estais no Céu [e em toda parte ao mesmo tempo], santificado seja o Vosso Nome.
Venha a nós o Vosso Reino [de Justiça e de Verdade].
Seja feita a Vossa Vontade [e humildemente dizemos: jamais a nossa vontade, porque ainda estamos aprendendo a tê-la com toda a correção], assim na Terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia dai-nos hoje [o pão transubstancial, que está além da matéria, a comida que não perece, o alimento para o Espírito, porque o pão para o corpo, iremos consegui-lo com o suor do nosso rosto].
Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoarmos aos nossos ofensores.
E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, porque Vosso é o Reino, e o Poder, e a Glória para sempre.
Amém!

Firmados no Conhecimento Divino, temos plena convicção de que tudo melhorará para todos nós.
Aprendemos nessa maravilhosa oração de Jesus que podemos ter certeza de que seremos vitoriosos, se estivermos em nome de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, sempre dispostos a trabalhar pelos semelhantes.
Por isso, há décadas, nossa querida Legião da Boa Vontade (LBV), fundada em 1o de janeiro (Dia da Paz e da Confraternização Universal) de 1950, por Alziro Zarur (1914-1979), segue firme no seu propósito da Caridade Completa — Material e Espiritual (revelada por Zarur em preciosas gravações originais na voz dele, que mantemos no ar) até os dias que correm e seguirá pelos séculos dos séculos. Amém!
Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho!
Quanto mais perto de Jesus, mais longe dos problemas!
Se nos esquecermos de Jesus, qualquer coisa que pensarmos, dissermos ou fizermos será perda de tempo!
Servir a Jesus não é sacrifício. É privilégio!
É o que digo a vocês que trazem a sua contribuição fiel à LBV, à Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, aos que nos ouvem pelo Rádio, assistem pela TV, acompanham pela internet, leem nossas palavras nos livros, nas publicações legionárias; enfim, a todos os que nos ajudam em tudo o que realizamos, inspirados pela Boa Vontade Divina, pelo bem do Brasil e da humanidade.
Que a Paz de Deus esteja agora e sempre com todos!
Amém!
Ora vem, Senhor Jesus!


                                                    José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.


terça-feira, 10 de março de 2020


REFLEXÃO DE BOA VONTADE
Orar = meditar
Paiva Netto

É indispensável orar e vigiar (Evangelho, segundo Mateus, 26:41), mormente nas ocasiões de crise, qualquer que seja o local ou o instante. A dor não aguarda oportunidade para bater à porta do nosso coração.
E a prece não é somente útil nos transes dramáticos da vida, mas essencial também na hora de buscar as soluções para os desafios de ordem filosófica, política, econômica, científica, religiosa, artística, esportiva, pública, doméstica etc.
Orar e meditar têm exata correspondência. Ser humilde, perante a Verdade, é conduta imprescindível. Assim pensava o notável professor e missionário metodista Eli Stanley Jones (1884-1973), que permaneceu largo período de sua vida na Índia e visitou várias vezes o Brasil: “A humildade é a essência da Criação Divina. A primeira providência para o encontro com Deus é liquidar com o orgulho. (...) Quando a pretensão termina, o poder tem início”.
Convém igualmente recordar esta advertência de Confúcio (551-479 a.C.): “Pague a Bondade com a Bondade, e o mal com a Justiça”.
É oportuno, porém, destacar que o mestre de Mêncio (372-289 a.C.) não falava de revanche, mas de Justiça.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com 

segunda-feira, 9 de março de 2020


Não temos outra morada física senão a Terra

Paiva Netto

Andamos alegremente esquecidos de que somos criaturas dependentes da Mãe Natureza; portanto, devemos cuidar muito bem dela. Quanto às Profecias Bíblicas, a exemplo do Sermão Profético de Jesus (Evangelho, segundo Mateus, capítulo 24) e do Apocalipse, não são para apavorar. Pelo contrário, servem de aviso milenário. Assustador é o que faz o ser humano. As predições são alertamentos de Deus a respeito deste fato: se prosseguirmos como vamos indo, usando mal o nosso livre-arbítrio, as consequências serão tais, tais e tais. As admoestações dos Profetas, pois, não são para atemorizar ou mesmo “visões” de quaisquer doidivanas. Na verdade, debiloide é a ação de gente considerada prática, e que de prática não tem nada, mas, sim, de gananciosa e suicida, porquanto não temos outra morada a não ser este sofrido planeta, cuja paciência vai-se flagrantemente esgotando. Razão por que Jesus, o Profeta Divino, no Seu Evangelho, consoante Mateus, 24:21, diz, ao se referir à Grande Tribulação, que esta será como nunca vista, desde a fundação do mundo, nem jamais se repetirá. Tal fato de tamanha envergadura não se deu na Terra ainda. Pelo menos no período em que nós, seres humanos, passamos a habitar sobre a sua face. E aqui a transcrição do versículo 22: “Se Deus não abreviasse aqueles dias, nem os escolhidos seriam salvos”. Mas haverá sobreviventes, sim, pois o Cristo, o Supremo Governante do planeta Terra, não assinou o plano de destruição deste orbe pelos homens enlouquecidos. E mais: Quem Nele confia não perde o seu tempo, porque Jesus é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho.

                                                    José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

domingo, 8 de março de 2020


Conhecimento profundo, convicção e atividade
Paiva Netto

A mensagem da Doutrina do Mandamento Novo do Cristo Planetário (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35; 15:7, 8, 10 a 17 e 9), proclamada pela Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, deve ser divulgada, por todosos meios possíveis, aos que aguardam o Toque Divino. O “Ide e pregai” de Jesus (Evangelho, segundo Marcos, 16:15) — em Espírito e Verdade, à luz do Mandamento Novo do Cristo Ecumênico, o Estadista dos estadistas — éinteiramente tarefa dos Cristãos do Novo Mandamentode Jesus, jovens de corpo e de Espírito. À frente devem estar os que não se deixam consumir pela cultura dominante, no que ela tem de ruim, a qual ainda teima em manter-se longe da Fonte da Paz, que é o Sublime Senhor.
O Poder de Jesus de a tudo iluminar é tão infinito que Lhe permitiu construir, na qualidade de Cristo de Deus, um planeta: a Terra.
O destacado abolicionista brasileiro José do Patrocínio (1853-1905), que foi jornalista, farmacêutico, escritor e orador, asseverou: “O cristianismo é o combate permanente ao egoísmo, a lição contínua de abnegação, de fraternidade”.
Por não ser egoísta, Jesus, o Misericordioso, respondeu aos que O queriam apedrejar, inspirado em Salmos, 82:6*1: “Não está escrito em vossa lei: ‘Eu disse: sois deuses’?” (Evangelho, segundo João, 10:34).
E, prosseguindo: “E, como tal, podereis realizar mais do que Eu, porquanto permanecereis neste mundo, e Eu volto para oPai” (Evangelho, consoante João, 14:12).
Que responsabilidade espiritual Jesus, o Cristo Ecumênico, o Governante Sublime, depositou em nossas Almas! Uma Divina Faísca da Autoridade do Seu Poder, conquistado, por Ele mesmo, no Seu infinito apostolado no Caminho Estreito (Evangelho, segundo Mateus, 7:7 a 14):

Jesus incentiva a orar
“7 Pedi, e Deus vos dará; buscai, e achareis [o Bem];batei, e a porta vos será aberta.
“8 Porque todo aquele que pede recebe de Deus; e o quebusca encontra [o Bem]; e, ao que bate, a porta lhe éaberta.
“9 E qual dentre vós é o homem que, seu filho pedindo-lhe pão, lhe dará uma pedra?
“10 E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?
“11 Ora, se vós, sendo maus, sabeis dar boas coisas aosvossos filhos, o que é que não dará o vosso Pai, que estános Céus, aos que Lhe pedirem?
“12 Portanto, tudo o que quereis que os homens vosfaçam, fazei-o vós também a eles, porque esta é a Leie os Profetas.

As duas estradas
“13 Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta,e espaçoso, o caminho que leva à perdição, e são muitosos que entram por ela,
“14 porque estreita é a porta, e estreito, o caminhoque conduz à Vida Eterna, e são poucos os que acertam com ela.”

Ora, fica evidente que, se o ser humano deseja o mal, este acabará por vir-lhe ao encontro, porque é da Lei que a cada um seja dado segundo as obras de cada um (Evangelho de Jesus, segundo Mateus, 16:27) ou, tantas vezes, por meio de ardorosos pedidos. Não significa dizer que estes sejam dirigidos a Deus.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
____________________
*1Salmos, 82:6 “Eu disse: sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo”.

sábado, 7 de março de 2020


A mais impactante reforma
Paiva Netto

A existência dinâmica do Espírito é uma realidade. As comprovações se sucedem na História, para os que, sem tabus, as queiram decifrar. No entanto, é necessária a liberdade mental, isto é, aquela que não teme opiniões preconceituosas dos que se escravizam à convenção, inclusive no campo da Ciência, em que devem preponderar os homens que não admitem barreiras à sua vocação investigativa. Esta é a característica dos grandes gênios da Humanidade. Por isso que enfrentaram a oposição até mesmo de seus pares, como nos casos de Harvey (1578-1657) e Semmelweis (1818-1865).
O dia em que a Ciência, impávida, adentrar o Mundo dos Espíritos, estará realizada a mais impactante reforma desde o surgimento deste planeta.
Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, tem muito a ensinar não apenas aos pequeninos, como também aos sábios da Terra, que deverão buscar o exemplo de Nicodemos, para exercitar a humildade do doutor do Sinédrio, que ouviu do Divino Educador:

10 (...) Tu és mestre em Israel e não sabes disso?
11 Em verdade, em verdade te digo que dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho.
12 Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?” (Evangelho, segundo João, 3:10 a 12).

Por mais que saiba o ser humano, nunca será o bastante, porque evoluir é ininterruptamente aprender e amar de acordo com a Lei Divina, até que as criaturas absorvam, como num processo de osmose, a Verdade de um Deus que é Amor e igualmente Justiça, porquanto se terá tornado um com Ele.

“Disse Jesus que aquilo que ao homem parece impossível, para Deus não o é” (Evangelho, segundo Mateus, 19:26).

                                                    José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

sexta-feira, 6 de março de 2020

A ferramenta essencial
Paiva Netto

 O Amor, a Misericórdia e a Justiça dentro da Verdade — como também preconizou o Profeta Isaías, nos capítulos 64 e 65 de seu livro no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada, ao propor aos seres humanos o conhecimento e o respeito à Justiça de Deus — constituem a base da convivência harmoniosa. Trata-se do fundamento para um povo que deseja progredir em Paz, nesta e na Outra Vida, porquanto a verdadeira cidadania tem início na Existência Invisível, de onde viemos e para onde retornaremos. Daí sermos, antes de tudo, Cidadãos do Espírito.
Ensinamento do Buda:

Quem faz o bem, neste mundo e no vindouro, é feliz em ambas as condições. Reconforta-o o pensamento do bem realizado. Ao entrar nos mundos felizes, é ainda maior a sua felicidade.
(Dhammapada 18)

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

quarta-feira, 4 de março de 2020


Razão e Fascínio
Paiva Netto

Para a reflexão de todos, apresento texto que publiquei no segundo volume das Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (1990), cujo título é “Razão e Fascínio”, escrito por mim ainda jovem, aos 18 anos de idade. Vamos à página:
Alziro Zarur (1914-1979) costumava dizer, nas suas pregações, que “atingir o equilíbrio é a meta suprema”. E concluía: “O Bem nunca será vencido pelo mal”. Ora, para não ser atingido pelo mal, pecado, frustração ou como queira chamá-lo, o ser humano deve ter Boa Vontade, a de Deus, o que significa dizer: conservar, ao lado de acentuado bom senso, vontade firme. Será, pois, aquele que cultiva o equilíbrio, por pior que seja a tempestade; que sabe aquilo que realmente é, visto que ilumina seu caminho na Verdade (de Deus) e não nega de antemão o que pode existir. Sabe porque sabe, isto é, porque aprende humildemente, sem considerar-se dono da Verdade, pois ninguém o é. Já o falho de ânimo, que se permite arrastar pelos outros, ou pela aparência dos fatos, acredita naquilo em que as pessoas em quem acredita disseram para acreditar... Assim o faz por gostar delas e de certas coisas, às quais se acostumou e crê não poder viver sem... Este é o prisioneiro das convenções, o “maria vai com as outras”. Aqui entra o sentimentalismo censurado por R. H. Blyth (escritor citado por José J. Veiga) como aquilo que “é dar às coisas mais ternura do que Deus lhes dá”. Traduzindo em linguagem simples, é ser “mais realista do que o rei”.
Resumindo: o primeiro, o de Vontade Boa, guia-se pela razão iluminada por Deus; o segundo, o de vontade negligente e que não conheceu a verdadeira iniciação espiritual, deixa-se dominar por fascínio. É um triste escravo do medo.
(Eis aí: “Ninguém é dono da Verdade”, conforme dizia Zarur.)

                                                    José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

terça-feira, 3 de março de 2020


Racismo — cancro social
Paiva Netto

Em 20 de março, no hemisfério sul, onde o Brasil está localizado, tem início o outono. A estação lembra os tempos de maturidade, espírito do qual devemos nos revestir para lidar com os desafios diários. Um deles — sem dúvida uma tarefa para todos os brasileiros, sejam brancos, negros ou mestiços — é o combate ao racismo em todas as suas torpezas.
Não é de hoje que levanto minha voz contra esse cancro da sociedade, inclusive porque, como a maioria dos brasileiros, tenho sangue negro. Desde a década de 1980, a imprensa do Brasil e do exterior vem publicando vários de meus artigos, em que exalto o valor da raça negra, a exemplo de “Apartheid lá e Apartheids cá”, “Racismo é obscenidade”, “A miscigenação do mundo é inevitável” e tantos outros.
É muito sugestivo, portanto, que, em 21 de março, alvorecer do outono no país, celebremos o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1969, homenageia os 69 sul-africanos assassinados em 1960, durante um confronto com a polícia. Eles protestavam contra a “Lei do passe”, que impedia o direito de ir e vir da população negra. “Massacre de Sharpeville”, assim ficou conhecido esse lamentável episódio em Joanesburgo, na África do Sul, que colocou mais uma mancha de sangue na história da Humanidade.
Enquanto houver uma criatura cruelmente discriminada, o currículo humano estará maculado. Perseveremos, pois, no trabalho de congraçar, pelo Ecumenismo dos Corações, as etnias existentes no mundo.

                                                    José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

segunda-feira, 2 de março de 2020


A mulher no conSerto das nações
Paiva Netto

Prezados leitores e leitoras, antes de tudo devo esclarecer-lhes sobre a palavra conSerto grafada com “s” no título deste artigo. Não se trata de erro ou distração no emprego do vocábulo em português. É conSerto mesmo, porquanto, da forma que se encontra o mundo a pré-abrasar-se com o aquecimento global, é melhor que os gêneros confraternizem, unam forças e realizem o conSerto urgente do que ameaça quebrar-se, porque, do contrário, poderemos acabar nuclear ou climaticamente cozidos numa panela fenomenal: o planeta que habitamos. Isto sem falar no ameaçador bioterrorismo.
Feita a observação, peço-lhes licença para justa homenagem às mulheres de todos os segmentos da sociedade — entre eles, étnicos, religiosos, científicos, políticos, enfim: culturais —, àquelas que são a base das nações, quando integradas em Deus e/ou nos mais elevados sentimentos que honram a raça humana, apresentando-lhes texto que enviei e foi traduzido pela ONU em seus seis idiomas oficiais (árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo), por ocasião da 51a sessão da Comissão sobre a Situação das Mulheres, em 2007, na sede das Nações Unidas, em Nova York. Evento que sempre tem a presença da LBV, que leva a sua palavra de paz às delegações do mundo, como ocorre novamente este ano.

“Pão e rosas”
A luta pela emancipação da mulher é antiga. Já nos tempos clássicos da Grécia, esse espírito libertário procurava, sob certo aspecto, o seu caminho nos esforços e dificuldades de Lisístrata, com sua greve do sexo, na qual moveu mulheres de Atenas e de Esparta, para deter a Guerra do Peloponeso, segundo a comédia de Aristófanes.
Em 1857, centenas de operárias das fábricas têxteis e de vestuário de Nova York iniciaram um forte protesto contra os baixos salários, jornada de mais de 12 horas e péssimas condições de trabalho. Em 1908, mais de 14 mil delas voltaram às ruas nova-iorquinas. Sob o slogan “Pão e rosas” — “tendo o pão como símbolo da estabilidade econômica e as rosas representando uma melhor qualidade de vida” —, pleiteavam idênticos direitos aos reivindicados pelas trabalhadoras da década de 50 do século 19. Aproximadamente 130 delas faleceram durante misterioso incêndio. Mas não ficou só nisso a luta. Três anos depois, também naquela cidade, ocorreu outro trágico acontecimento provocado pelas infernais condições de segurança na Triangle Shirtwaist Company. Em 25 de março de 1911, mais de 140 tecelãs e tecelões, de maioria italiana e judia, morreram calcinados (21 eram homens). Os fatos foram, em sua dramaticidade, registrados: criaturas em desespero jogando-se das janelas do prédio em chamas. As manifestações ocorridas na metrópole cosmopolita alinham-se entre os principais degraus para a emancipação da mulher, bem como os esforços de tantas outras.
A atitude corajosa delas encontra-se perfeitamente enquadrada nesta exclamação da inesquecível Helen Keller (1880-1968): “A vida é uma aventura ousada ou nada!”
É palmar que a famosa ativista social se refere à audácia que impulsiona os vanguardeiros a rever costumes e conceitos ultrapassados, que retardam a evolução das criaturas e dos povos (sobretudo no campo imprescindível do conhecimento espiritual). Ela própria é um modelo constante dessa premissa. Cega, surda e muda, em decorrência de uma doença manifestada aos 18 meses, rompeu barreiras, tornando-se uma das mulheres mais respeitadas da História.

A Alma da humanidade
O papel da mulher é tão importante, que, mesmo com todas as obstruções da cultura machista, nenhuma organização que queira sobreviver — seja ela religiosa, política, filosófica, científica, empresarial ou familiar — pode abrir mão de seu apoio. Ora, a mulher, bafejada pelo Sopro Divino, é a Alma de tudo, é a Alma da humanidade, é a boa raiz, a base das civilizações, a defesa da existência humana. Qual mãe deseja ver seu filho morto na guerra? Ai de nós, os homens, se não fossem as mulheres esclarecidas, inspiradas, iluminadas!
Essas nossas afirmativas encontram ressonância nas do educador norte-americano Charles McIver (1860-1906), que dizia: “O caminho mais econômico, fácil e certo para a educação universal é educar as mulheres, aquelas que se tornarão as mães e professoras de gerações futuras”.
Verdade seja dita, homem algum pouco realiza de verdadeiramente proveitoso em favor da Paz se não contar, de uma forma ou de outra, com a inspiração feminina. Realmente, pois, “se você educar um homem, educa um indivíduo; mas, se educar uma mulher, educa uma família”. Exato, McIver.
Apropriada também a assertiva do velho Goethe (1749-1832): “O homem digno irá longe guiado pelas boas palavras de uma mulher sábia”.
Às mulheres do Brasil e do mundo, a nossa saudação pela data especial: 8 de março — embora, na Legião da Boa Vontade, na Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, na Fundação JPN e na Associação Boa Vontade, todo dia é dia da mulher de real Boa Vontade, cujo exemplo de coragem encontramos no Evangelho do Cristo, segundo João, 19:25, que relata o apoio das mulheres por Ele recebido, que estavam acompanhadas unicamente pelo Discípulo Amado, na derradeira hora, no momento da Sua crucificação: “E diante da cruz estavam a mãe de Jesus, a irmã dela e também Maria Madalena, e Maria, mulher de Clopas. Essas heroínas, no instante supremo da dor, não O abandonaram, permanecendo ao Seu lado, num inaudito sinal de bravura. Nenhuma ação humana pode, decisivamente, progredir sem o auxílio, reservado ou público, das mulheres. A História está repleta de comprovações.

                                                    José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.