sábado, 1 de outubro de 2016

Jesus, o Profeta Divino

Paiva Netto


Atendendo à solicitação de diversos leitores, trarei, sempre que possível, extratos da série O Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração, acrescidos de alguns comentários.
Essas preleções, realizadas por mim, de outubro de 1990 a fevereiro de 1992, totalizam mais de 450 programas. São o resultado de palestras, feitas geralmente de improviso, pela Super Rede Boa Vontade de Rádio e pela Boa Vontade TV — a TV da Educação, da Cultura e da Cidadania Solidária Altruística com Espiritualidade Ecumênica, a TV da Paz, do Amor e da Fraternidade Real. A seguir, contando com a atenção de todos, apresento os primeiros trechos do trabalho que intitulei Jesus, o Profeta Divino, mais tarde transformado em livro:
O Apocalipse é uma revelação de Deus, por intermédio de Jesus, o Profeta Celeste, o Cristo Ecumênico, o Estadista Sublime, não de João Evangelista. João foi, como dizia o saudoso Irmão Alziro Zarur (1914-1979), “o médium psicógrafo”. Consequentemente, o repórter  que, em êxtase, vislumbrou cenas tão extraordinárias num Plano Divino — outra dimensão de Espaço/ Tempo — que, ao tentar transpor dessa esfera de luzes o que vira para as dimensões finitas, só o pôde fazer por meio de símbolos. Não lhe foi possível relatar de modo supinamente nítido aquilo a que seus olhos empobrecidos pela vibração da carne haviam se desacostumado.
De certa forma, essa dificuldade enfrentada pelo Evangelista-Profeta enriquece a nossa vida, porque nos provocou o raciocínio. Levou-nos a clarear a mente, para que o nosso Espírito possa — vendo o que João assistiu e alcançando o que por ele foi transmitido — iluminar-se das riquezas do Reino de Deus, da importância e da realização impecável de suas profecias.
Ouçamos o elucidativo recado do grande Ezequiel, 12:25, no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada:
“Porque Eu sou o Senhor Deus; falarei, e a palavra que Eu disser se cumprirá. Não será mais adiada; pois em vossos dias, ó casa rebelde, pronunciarei a palavra e a cumprirei, diz o Senhor”.

 

Como numa prece

Neste despretensioso estudo, que dá continuidade às obras anteriores, vocês poderão notar o nosso cuidado em reunir diversas citações de muitos intérpretes do Apocalipse. Apesar de diferenças conceituais, a Fonte de Inspiração é idêntica, porquanto acima de tudo somos filhos de um único Pai, logo, do mesmo Amor, da mesma Verdade. Razão pela qual escrevi em Paz para o Milênio, especialmente elaborada para a Conferência de Cúpula da Paz Mundial para o Milênio, evento promovido pelas Nações Unidas (ONU), em agosto de 2000, na sede da Organização em Nova York, EUA, pensamento meu publicado na Folha de S.Paulo, em 18/9/1988: Mais fortes são os fatores que nos unem do que a irreflexão que eventualmente nos separe.
Ora, este é, sem dúvida, o caminho para que possamos sentir — estando na Terra ou no Céu da Terra, pois os mortos não morrem — esta descrição alentadora que João, o Profeta Evangelista, faz do mundo ideal a que todos aspiramos, qualquer que seja a nossa etnia, religião, ideologia, ou o que mais o seja, que devemos ler — Apocalipse de Jesus, 7:9 a 12 — como quem profere uma comovida prece:

 

 “A visão dos glorificados

“9 Depois destas coisas olhei, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro de Deus, trajando vestiduras brancas, com palmas nas suas mãos;
“10 e clamava com grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Divino Cordeiro pertence a salvação.
“11 E todos os Anjos estavam de pé em derredor do trono, e dos anciãos, e dos quatro seres viventes: e ante o trono se prostraram sobre os seus rostos e adoraram a Deus,
“12 dizendo: Amém. Bênção e claridade, e o louvor, e a glória, e a sabedoria, e ações de graça, e a honra, e o poder, e a fortaleza sejam ao nosso Deus pelos séculos dos séculos. Amém. (...)”.

 

“O bom futuro dos povos”

A jovem Aline Beatriz Sczczepaniak Portel, graduada em Letras, encaminhou-me um e-mail em que comenta meu artigo “Sustentabilidade pela Economia Celeste”, texto originalmente escrito em 2005, mas que, diante do atual momento econômico no mundo, achei oportuno recordar. Diz ela: “Esse artigo é um verdadeiro tratado social, político e econômico para as nações, com base no amor fraterno que o Divino Mestre exemplificou em Sua vinda visível ao planeta Terra. O mundo passa por instantes de muitas dificuldades, desafios, dúvidas, incertezas. Isso, por um lado, é bom, pois desperta também a necessidade da reflexão, da crítica aos padrões tradicionais que vêm sendo utilizados com pouco sucesso pelos seres humanos. Por isso, a sua proposta da Economia Celeste para a sustentabilidade espiritual, social e ambiental do planeta é de fundamental importância para a Humanidade, que já reconhece o valor dos seus escritos para o bom futuro dos povos”.
Grato, Aline. Nunca nos faltará, no Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, a inspiração, acompanhada do exemplo correto, para as devidas soluções dos problemas da sociedade mundial. O Evangelho e o Apocalipse não podem ser esquecidos, principalmente nessas ocasiões. Deus não é uma fábula.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com 

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