quarta-feira, 18 de novembro de 2020

 

Novo Mandamento de Jesus: O mais puro ar que respiramos

 

Paiva Netto

 

Quando eu tinha 18 anos de idade, anotei uma reflexão que tenho apresentado em minhas palestras e conferências durante as décadas: O Amor não constitui expressão torpe do desejo. Situa-se muito além, acima dos equívocos terrenos, ao mesmo tempo que habita o ser humano, mantendo-o moralmente vivo. Como fator irremovível do ser, é gerador de vida. Estando em toda parte, é tudo. Logo, quem não ama não pode considerar-se civilizado, se despreza a Lei da Solidariedade Espiritual, Humana e Social Daquele que é o poder dirigente máximo do planeta — Jesus, que disse: “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35).

Portanto, é no terreno do Espírito, e não entre as pernas da fêmea e do macho, que se encontra a sede do Amor.

O ser humano — muito mais que sexo, estômago e intelecto — não é o fim. Simboliza na Terra o princípio das coisas. O fim é o Espírito Eterno, que, por seu lado, além das fronteiras desse orbe, é o ponto de partida de uma evolução que jamais cessa. O Amor não é velho nem novo. É eterno, porque é Deus.

E assim como o sangue, circulando pelo corpo, oxigeniza e alimenta as células humanas, o Amor, percorrendo os mais recônditos pontos de nosso Espírito, fertiliza-o e o torna pleno de vida.

 

Dessa forma, encerrei a página escrita em 1959, que me inspira a concluir que o mais puro ar que respiramos é o Amor do Novo Mandamento de Jesus. E mais: o alimento que ingerimos (quando feito com carinho e longe dos tóxicos) é o Excelso Amor. Mas, se não pudermos comer produtos livres de toxinas, esse mesmo Amor purifica a nossa alimentação.

 

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com 

 

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